![]() |
Ana João Rodrigues |
PUB
Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos!
Consulte a tabela de preços
Os testes em laboratório envolveram 2 espécies de roedores. Os animais tinham que carregar determinadas vezes numa alavanca para obter um doce (recompensa). Ao longo dos dias tinham que carregar cada vez mais para receberem o mesmo. Provou-se que quanto mais motivado o animal estava na tarefa, mais neurónios D1 e D2 ativava, carregando até 150 vezes por doce. Numa segunda fase, activaram ou inibiram selectivamente estes neurónios durante a tarefa usando um laser (técnica de optogenética). Observou-se que a motivação do animal aumentava drasticamente ao ativar-se tanto os D1 como os D2, levando-o a carregar mais vezes na alavanca. Por outro lado, a inibição dos neurónios D2 diminuía a sua motivação.
“Os resultados foram surpreendentes, pois mostraram que ambas as populações neuronais têm um papel pró-motivação, contrariamente ao que a tinha vindo a ser proposto”, explicam Ana João Rodrigues e Nuno Sousa. Este estudo “é importante para compreender melhor como funciona o sistema de recompensa, que está disfuncional em patologias como a depressão e a adição”, e pode abrir caminho para terapias direcionadas na eventual ativação daqueles neurónios. A equipa de trabalho do ICVS incluiu ainda Carina Cunha, Bárbara Coimbra, Ana David Pereira, Sónia Borges, Luísa Pinto e Patrício Costa.
O artigo poderá ser consultado neste link .
Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem Universidade do Minho
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva