grupo de Cristina Silva Pereira |
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Poderá estar a solução numa forma natural de produção de polímeros, partindo de outros compostos naturais? A Transição de Fase Induzida por Fluxo (FLow Induced Phase Transitions, FLIPT) é um processo novo que os investigadores deste consórcio europeu acreditam poder ser a chave para um nova forma de processamento de polímeros. A partir de 1 de Setembro de 2016 e durante os próximos três anos, esta visão irá ser investigada e testada em quatro países, incluíndo Portugal.
No laboratório da investigadora Cristina Silva Pereira, do ITQB NOVA, vão ser analisados vários candidatos a biopolimeros a serem usados para esta técnica, em especial poliésteres de plantas.
“Acreditamos que há um enorme potencial em desvendar as funcionalidades da seda e em aplicá-las a diversos materiais que polimerizem. O nosso objectivo é desenvolver ferramentas tecnológicas capazes de produzir novos materiais, com baixo custo e com menos energia, que possam ser competitivos em qualidade e quantidade aos polímeros derivados do petroleo, sendo muito superiores em termos de sustentabilidade do planeta”, declararam os investigadores à União Europeia – que acreditou nesta visão e lhe atribuiu 3.7 milhões de euros.
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Cristina Pereira |
Sobre a investigadora principal
Cristina Silva Pereira é investigadora principal do laboratório Micologia Ambiental e Aplicada do ITQB NOVA desde 2008. No seu laboratório desenvolvem tecnologias sustentáveis para a gestão e eliminação de poluentes, e para a criação de valor acrescentado de compósitos resultantes de actividades agro-industriais.
Em 2015 foi-lhe atribuida uma bolsa de 2M€ do European Research Council (ERC), para a mimetização da funcionalidade de poliésteres das plantas como biomateriais antimicrobianos para a regeneração de feridas na pele (5 anos).
Em 2016 foi-lhe atribuido 300k€ para a participação no projecto europeu “FLow Induced Phase Transitions, A new low energy paradigm for polymer processing” (3 anos).
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Fundado em 2008, a investigação começou por se centrar em biotecnologia, em especial para explorer o potencial de aplicações de fungos e os seus sistemas metabólicos para biodegradação e bioremediação. O centro de atenção do grupo tem evoluido ao longo to tempo, e actualmente têm procurado responder a questões centrais na biologia e ecologia de fungos. De que forma compostos químicos (naturais ou introduzidos pelo Homem) têm vindo a moldelar o desenvolvimento e forma dos fungos, a sua resiliência ecológica e a patogenicidade?
Sobre o ITQB NOVA
O Instituto de Tecnologia Química e Biológica, Oeiras, é um instituto de investigação e formação avançada da Universidade Nova de Lisboa. Tem como missão fazer investigação científica e promover formação avançada em Ciências da Vida, Química e Tecnologias associadas, para benefício da saúde humana e do ambiente.
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva