Bloco de Esquerda exige resolução urgente dos resíduos do Cachão |
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Em declarações à agência Lusa, Pedro Soares disse que os resíduos ainda continuam a arder desde fevereiro, e que tal facto tem repercussões negativas para a população que habita a aldeia do concelho de Mirandela, o que levou o deputado a observar que “se a situação tivesse acontecido no litoral do país talvez houvesse uma maior rapidez na sua resolução”.
Desde algum tempo que a população local se tem vindo a queixar da poluição causada pelo incidente, nomeadamente dos fumos e maus cheiros. "Isto é um autêntico cancro que está metido entre os concelhos de Vila Flor e Mirandela", afirmou, citado pela Lusa.
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Segundo o deputado bloquista existe uma responsabilidade que tem que ser resolvida e esta situação não poderá ser prolongada por muito mais tempo.
A população do Cachão queixou-se ao deputado do "ar irrespirável quando o fumo se acumula", e o deputado sublinhou o "impacto visual, ambiental e na qualidade de vida das pessoas".
Pedro Soares referiu-se ainda à amplitude do impacto, devido ao facto de o problema se situar em "armazéns que estão à beira do rio Tua", com riscos de contaminação das águas deste curso fluvial. “É uma bomba ambiental que não pode deixar de ter uma resposta do governo”, sublinhou.
Por tal motivo, o deputado prometeu que durante a próxima semana irá requerer ao Governo esclarecimentos sobre a situação e que irá confrontar o ministro do Ambiente com os factos numa reunião que disse ter agendada para o dia 13 de setembro.