Cuca Roseta na Jornada Mundial da Juventude |
A raiz cristã – que vai ser recordada durante a JMJ, com a evocação dos 1050 anos do batismo da Polónia – fundou, em muitos momentos, uma sistemática atitude de resistência. A evocação da misericórdia divina aparece no quadro polaco a partir de duas grandes figuras, ambas padroeiras das jornadas: a religiosa Santa Faustina Kowalska (1905-1938), ligada às aparições e à devoção do Jesus Misericordioso, e São João Paulo II (1920-200), que estudou nessa cidade e foi seu arcebispo. O Papa polaco estendeu a toda a Igreja a Festa da Divina Misericórdia e canonizou a religiosa que a divulgou.
Precedida pela presença de 300 mil jovens nas dioceses polacas em torno de Cracóvia, as jornadas vão reunir cerca de 2 milhões de jovens e têm como ponto alto a Vigília de Oração com o Papa, a 30 de julho, e a Celebração Eucarística de Encerramento e Envio, no dia seguinte.
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Os itinerários dos jovens e do próprio Papa Francisco vão passar também pelo santuário dedicado por João Paulo II à Divina Misericórdia, em 2002, e pelo mais recente templo dedicado ao papa polaco, que alberga algumas das suas relíquias.
No dia 27, o pontífice argentino vai encontrar-se com o presidente da República da Polónia, Andrzej Duda, com membros do governo e com os bispos e responsáveis pela Conferência Episcopal polaca. No dia seguinte, Francisco celebra a Eucaristia no Santuário Mariano de Czestochowa, uma evocação festiva pelos 1500 anos do Batismo da Polónia. Depois, ainda a 28 de julho, vai estar com os participantes da XXXI JMJ no Parque de Blonia.
Do programa oficial do Papa consta a visita aos campos de concentração nazis de Auschwitz e Birkenau, a 29 de julho, onde vai evocar o sofrimento e a morte de tantos milhares de homens e mulheres, nesses lugares de extermínio programado, em grande parte judeus. Ali, o Papa rezará junto ao “muro da morte”, no Bloco n.11, e na cela do frade franciscano São Maximiliano Kolbe.
Do programa consta a visita a lugares significativos da devoção e história polacas, como o Mosteiro de Jasna Gora, o templo nacional de Wawel, onde estão as relíquias do bispo e mártir São Estanislau, e a Catedral de Cracóvia.
Com o tema ‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia’, Portugal participa com cerca de 5000 jovens. O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil preparou para eles a «LusoFesta», um momento especial a 27 de julho, entre as 14h00 e as 19h00.
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Fadista Cuca Roseta encerra encontro da festa portuguesa |
Cuca Roseta presente na Jornada Mundial da Juventude
A fadista portuguesa Cuca Roseta vai estar na «LusoFesta», dinamizada pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) no encontro mundial de jovens, que decorre de 26 a 31 de julho, em Cracóvia, Polónia.
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Entre as 14h00 e as 19h00 (horas locais), o encontro do dia 27 de julho está marcado para o Krakow Congress Centre um espaço dois mil lugares sentados e salas com transmissão em direto.
Com o tema ‘Faz-te próximo!’, a «LusoFesta» é em português e com diferentes testemunhos juvenis sobre a aplicação real das Obras de Misericórdia. Essa atitude evangélica de se fazer próximo dos que estão longe ou em sofrimento.
Também a fadista Cuca Roseta vai partilhar muito do seu percurso, em jeito de testemunho e pela música onde quis desde cedo deixar sinais da sua própria procura interior. À beleza dos acordes e da voz junta-se assim a unicidade de um percurso pessoal que também se diz pela música.
“Criei muitas expetativas nesse encontro, desde pequenina, apesar de nunca ter conseguido ir. Participei de vários grupos de jovens, tentei ir muitas vezes. Foi um presente, com 34 anos vou finalmente à Jornada Mundial da Juventude e cantar.” Cuca Roseta
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Esta JMJ evoca, de modo particular, a memória de São João Paulo II, o grande iniciador destes encontros mundiais, que estudou e foi arcebispo de Cracóvia, e da religiosa Santa Faustina Kowalska (1905-1938), cujas revelações – e em particular a devoção à Divina Misericórdia e a Jesus Misericordioso – o próprio Papa João Paulo II viria a sancionar, estendendo a festa litúrgica da Misericórdia Divina a toda a Igreja e canonizando a mesma religiosa que tanto a defendeu e divulgou.