Depois da saída dos filhos de casa, a solidariedade familiar continua. De acordo com a nova edição do Observador Cetelem do Consumo, os portugueses são, a par dos espanhóis e franceses, os seniores europeus que mais consideram importante apoiar os filhos. A percentagem de pais portugueses que acha incontornável continuar a dar apoio financeiro chega aos 93%, uma percentagem significativamente acima da média registada nos 13 países analisados (68%).
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Com 88%, os seniores portugueses estão entre os que mais se preocupam com a situação profissional e pessoal dos filhos e netos, sendo apenas ultrapassados pelos espanhóis (92%). A média europeia é consideravelmente mais baixa, situando-se nos 64%.
A preocupação face ao futuro das gerações mais jovens varia em função da situação económica dos diferentes países. Os portugueses, espanhóis, italianos e franceses dizem-se “muito preocupados”, enquanto os alemães e britânicos revelam-se mais serenos.
Para Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem, «não é de estranhar que, em Portugal e em Espanha, os pais se mostrem mais preocupados com a situação financeira e pessoal dos seus filhos. Trata-se de dois países onde a entrada na vida ativa é bastante mais difícil e onde as taxas de desemprego são muito elevadas, especialmente entre os jovens. Naturalmente que esta tendência também reflete caraterísticas dos próprios povos e os da europa do sul são conhecidos pela proximidade à família.».
Maioria dos seniores ajudam no pagamento das despesas correntes
Perto de 80% dos seniores europeus dão apoio financeiro, ocasional ou regularmente, aos seus filhos ou netos. Detalhadamente, 63% ajudam os filhos a financiar as despesas correntes e 56% colaboram na compra de bens de equipamentos. Mais de metade dos seniores europeus (52%) contribuem para a poupança dos seus filhos e 38% ajudam a fazer face às despesas de alojamento.
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«Estes números demonstram que os seniores têm um elevado peso no consumo da Europa, uma vez que ajudam nas compras do quotidiano de outras gerações. Ou seja, para além do seu peso direto no consumo, contribuem ainda com ajudas financeiras nas despesas de toda a sua família», explica Diogo Lopes Pereira.
Para as análises e previsões deste estudo foram inquiridos 10.673 europeus com amostras de, pelo menos, 800 indivíduos por país, das quais pelo menos 275 com idades entre os 50 e os 75 anos. O inquérito, feito através da Internet, realizou-se em 13 países: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido, Hungria, Polónia, República Checa, Eslováquia e Roménia. Os inquéritos foram realizados entre 2 de novembro e 4 de dezembro de 2015 pelo Observador Cetelem, em parceria com a sociedade de estudos e consultoria BIPE, com base num inquérito barométrico conduzido pela TNS Sofres.
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