Transportes Alternativos no Tua: Verdes querem a manutenção do serviço e exigem apuramento de responsabilidades

Na sequência das notícias surgidas recentemente na comunicação social, que anunciaram a paragem do serviço de transportes alternativos ao comboio na Linha do Tua, o Partido Ecologista “Os verdes” (PEV) já reagiu e quer impedir esta decisão penalizadora para as populações do Vale do Tua.  

Linha desactivada  de caminho-de-ferro do Tua
Os Verdes que sempre contestaram a destruição da Centenária Linha do Tua e a construção da Barragem de Foz Tua, reafirmam mais uma vez “que as populações do Vale do Tua, lesadas e isoladas pela barragem e pela perda do comboio,  não podem ser agora ainda mais prejudicadas com a paragem dos transportes alternativos”, defendem em comunicado de imprensa.

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Por isso o PEV diz exigir uma solução imediata, de forma a continuar a assegurar os transportes alternativos às populações, e querem também que sejam apuradas as responsabilidades, relativas à imputação dos custos destes transportes.

Custos que segundo “Os Verdes” “devem ficar imputados à EDP no quadro das condicionantes da DIA (Declaração de Impacte Ambiental) que deu o aval à construção da Barragem”.

Estas foram as posições que “Os Verdes” defenderam hoje, na reunião ocorrida com o Secretário de Estado
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das Infraestruturas, Guilherme d´Oliveira Martins, no quadro das conversações que o PEV vai mantendo com o Governo, no âmbito desta nova maioria Parlamentar.

Segundo o partido ecologista “o Secretário de Estado partilhou da preocupação de “Os Verdes” em relação à necessidade de garantir a manutenção dos transportes à população e manifestou o seu empenho em garantir uma solução para tal, concordando também com a necessidade de se apurar responsabilidades sobre a matéria em apreço”.

Ao início da tarde de hoje, Guilherme d'Oliveira Martins anunciou que durante este ano está garantido o encargo com os transportes alternativos ao comboio na Linha do Tua, entre Mirandela e o Tua, distrito de Bragança. "A CP vai suportar esse encargo no horizonte temporal de um ano", disse o secretário de Estado das Infraestruturas à Lusa, no final de uma reunião com o presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, que decorreu em Lisboa.

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