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Começando à direita da Lua, a cerca de 12 graus (aproximadamente a zona do céu tapada por um punho fechado à distância de um braço estendido), está o enxame das Plêiades, um aglomerado com cerca de 1000 estrelas extremamente jovens. Em Portugal são conhecidas como o “sete estrelo”, por serem sete as estrelas facilmente observáveis a olho nu.
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Já abaixo das estrelas do cinto de Orion, as “3 Marias”, encontra-se a Nebulosa de Orion, a maternidade de estrelas mais próxima de nós. Esta nebulosa, com 25 anos-luz de extensão, tem uma massa correspondente a 2000 sóis.Seguindo as “3 Marias” para a esquerda, em linha reta, chegamos à constelação do Cão Maior, e à estrela Sirus, a estrela mais brilhante do céu à noite. Esta é na realidade um sistema binário, composto por uma estrela azul (Sirius A), com praticamente duas vezes a massa e o diâmetro do Sol, e uma anã branca (Sirius B), que concentra praticamente a massa do Sol numa esfera do tamanho da Terra.
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Dia 22 será o dia do máximo da chuva de estrelas das Líridas, mas esta chuva de meteoros deverá ser “engolida” pelo brilho intenso da Lua Cheia. Dia 24, a Lua nasce às 23:00 e Marte, a apenas 4 graus de distância, nasce às 23:30. Meia-hora mais tarde (já no dia 25) surge Saturno e a estrela Antares, da constelação do Escorpião. Este quarteto formará uma curiosa conjunção - uma espécie de "vela", que passará a Sul perto das 4 da manhã. E para acabar o mês, no dia 30, a Lua estará em Quarto Minguante.
Boas observações.
Ricardo Cardoso Reis (Planetário do Porto e Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço)
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva