Este movimento aparente da Lua leva-a a atingir a Lua Nova no dia 8, e a chegar ao quarto crescente no dia 15. Já a Lua cheia ocorre no dia 22. A Lua em minguante, novamente de volta ao céu da madrugada, passará a apenas 2 graus de Júpiter no dia 24 e terminará o mês a pouco mais de 6 graus de Marte.ao mesmo tempo todos os objetos do Sistema Solar visíveis a olho nu (excepto o Sol, claro), algo que já não acontecia desde janeiro de 2005.
A partir do meio de fevereiro, por ser pouco brilhante e começar a estar demasiado próximo do Sol, deixaremos de conseguir ver Mercúrio. Vénus também irá desaparecer, mas só para o fim do mês, por ser muito mais brilhante que Mercúrio.ao mesmo tempo todos os objetos do Sistema Solar visíveis a olho nu (excepto o Sol, claro), algo que já não acontecia desde janeiro de 2005.
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No entanto, tenham em atenção que este alinhamento dos planetas é apenas aparente, e resulta da projeção dos movimentos dos planetas na esfera celeste. Se conseguíssemos “subir” acima do plano do Sistema Solar, facilmente veríamos que os planetas não estão, de facto, alinhados.ao mesmo tempo todos os objetos do Sistema Solar visíveis a olho nu (excepto o Sol, claro), algo que já não acontecia desde janeiro de 2005. E falando no plano do Sistema Solar, quando este é projetado na esfera celeste, fica reduzido a uma linha imaginária, conhecida como Eclíptica. Esta linha define o trajeto anual do Sol no céu, e por isso interceta todas as 13 constelações do Zodíaco (incluindo a constelação ignorada por uma certa pseudociência, de Ofiúco ou Serpentário).ao mesmo tempo todos os objetos do Sistema Solar visíveis a olho nu (excepto o Sol, claro), algo que já não acontecia desde janeiro de 2005.
É ainda (aproximadamente) ao longo desta linha que se dispõem os planetas visíveis no nosso céu. Por isso, se têm dificuldade em encontrar as constelações do Zodíaco, durante o início deste mês, basta seguir a linha imaginária desenhada pelos planetas, para encontrar Sagitário (ao lado de Mercúrio e Vénus), Ofiúco, Escorpião (com Saturno entre elas), Balança (onde está Marte), Virgem e Leão (com Júpiter pelo meio).
Boas observações.
Ricardo Cardoso Reis (Planetário do Porto e Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço)
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva