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| Barragem de Foz-Tua. Foto: Terceira Dimensão |
Ao todo serão abatidas cerca de 14.ooo árvores, sendo que desse total 1484 são sobreiros adultos e 643 sobreiros jovens. A “utilidade pública com carácter de urgência da expropriação de terrenos “ invocada no despacho conjunto dos secretários de Estado da Energia e Florestas e do Desenvolvimento Regional, publicada há uma semana em Diário da República, é contestada pelos bloquistas que o classificam como "gravoso" dada a sua dimensão e por se tratar de espécies com proteção legal, nacional e europeia, e de grande importância ecológica.
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A interpelação do BE vem no seguimento da sua posição manifestada desde sempre, uma vez que o partido desde sempre se opôs e opõe à construção da barragem, assim como desde sempre também questionou o baixo contributo energético da barragem para o país e para a região que desta forma vê uma importante mancha do seu património natural ser destruída.O BE quer igualmente esclarecimentos sobre "qual o total de árvores que foram e serão abatidas" e se "a EDP tem cumprido as medidas compensatórias a que está obrigada no âmbito da construção da barragem Foz Tua".
