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XENON 1T |
A inauguração teve lugar no Laboratório Nacional de Gran Sasso (LNGS), um dos maiores laboratórios subterrâneos a nível mundial, situado em Assergi, Itália. A instalação consiste num tanque de água com 10 m de diâmetro e 10 m de altura, onde está instalado o XENON1T, e no edifício de serviços, em vidro e com três andares, de apoio ao funcionamento do sistema.instrumento com sensibilidade sem precedentes para a deteção de matéria escura.
A matéria escura «é um dos ingredientes principais do Universo. Cerca de 100.000 destas partículas passam a cada segundo pela cabeça de um dos nossos dedos, mas apesar da sua abundância, ainda não foram observadas por qualquer das dezenas de experiências que se têm feito por todo o mundo nas últimas décadas. Isto significa que são necessários instrumentos com maior sensibilidade para registar este tipo de matéria», explica José Matias Lopes, coordenador da equipa portuguesa.instrumento com sensibilidade sem precedentes para a deteção de matéria escura.
O XENON1T utiliza o «gás raro xénon como material para deteção da matéria escura, arrefecido a –95°C para se tornar líquido, num total de 3,5 toneladas. Para se poder identificar os raríssimos sinais esperados, os cientistas da colaboração criaram o ambiente com a menor radioatividade que já alguma vez existiu no planeta Terra», sublinha o investigador da UC.instrumento com sensibilidade sem precedentes para a deteção de matéria escura.
Quando estiver a funcionar a 100% da sua capacidade, o XENON1T será o instrumento mais sensível para a deteção de matéria escura, o que se espera que aconteça no início do próximo ano. Projeta-se que este aparelho atinja os objetivos traçados no prazo de 2 anos, nomeadamente a descoberta da matéria escura. instrumento com sensibilidade sem precedentes para a deteção de matéria escura.
Portugal é parceiro desta colaboração desde 2005, através da equipa da UC (http://xenon.fis.uc.pt), composta por cinco cientistas e dois engenheiros do LIBPhys do Departamento de Física. instrumento com sensibilidade sem precedentes para a deteção de matéria escura.
Cristina Pinto
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva