Assim, e na sessão de inauguração a 21 de Novembro do Centro de Interpretação do Território e do Centro Cultural Tecnológico em Sambade, a Filandorra apresenta a Alegoria ao Monte Mel: do nascimento até à eternidade, uma performance de rua que conta com a participação dos cinquenta elementos que compõem o Grupo de Teatro de Alfândega da Fé – TAFÉ, e que pretende rememorar a importância para as populações locais da Serra de Bornes, também conhecida por Monte-Mel. A partir de uma construção/visão cénica de forte componente ambiental, esta performance espelha o “nascimento” da montanha, da sua fauna e flora, com recurso à dramatização e a efeitos de fogo pelo Grupo Animamos.
No mesmo dia, mas pelas 22h00, os visitantes da Festa da Montanha poderão assistir a extractos da peça Contas Nordestinas – O diabo veio ao enterro de A.M. Pires Cabral, autor transmontano natural de Chacim, uma das aldeias do sopé da Serra de Bornes. A Companhia revisita três contas (modo rural nordestino de dizer contos, histórias) que retractam memórias e usos da vida da montanha: “A Cardadeira Portuguesa”, “A filha do Moleiro” e “As Bruxas”. O conto de abertura do espectáculo teve em conta o facto da aldeia de Sambade ser outrora conhecida como a “Terra dos Cardadores”, pois muitos dos seus habitantes praticavam este ofício.
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