Este estudo reuniu 33 investigadores de 12 países (Alemanha, Áustria, Canadá, China, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Portugal, República Checa, Rússia e Suíça). A equipa portuguesa é constituída por três investigadores do Centro de Ecologia Funcional (CEF) da Universidade de Coimbra (UC).
Considerando que a formação e desenvolvimento dos anéis das árvores interferem no processo de aquisição e acumulação de carbono, os investigadores estudaram, ao longo de três anos, o mecanismo de formação dos anéis em florestas de climas distintos.
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Os anéis das árvores «fornecem importantes sinais climáticos e, por isso, se entendermos toda a mecânica envolvida na sua formação e crescimento, bem como os impactos que essa mecânica tem na acumulação de carbono, temos pistas para prever respostas futuras das florestas no complexo problema das alterações climáticas», salienta Filipe Campelo, outro dos investigadores envolvidos na pesquisa.
O estudo demonstrou que a formação dos anéis é altamente sensível ao fotoperíodo (horas de exposição à luz), sendo o processo de acumulação do carbono nos anéis mais sensível à temperatura, e que a dinâmica de acumulação do carbono é muito diferente entre as florestas do Mediterrâneo e as florestas temperadas do Norte da Europa, um dado importante para perceber o contributo relativo destas florestas para o ciclo do carbono.
Cristina Pinto
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva
