Cerca de 240 mil pessoas visitaram Museus sob tutela da DRCN

O número de visitantes nos sete museus sob alçada da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) registou, durante o primeiro semestre de 2015, uma subida de aproximadamente 12,5% em relação ao período homólogo, totalizando 239.607 entradas. Um aumento que acompanha a tendência global do último ano em que a subida registada – apenas nos museus – foi de 9,7%, quando comparada com os dados de 2013.

Museu Abade de Baçal - Bragança
O Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, continua a ser o espaço museológico que mais visitantes atrai, registando um total de 137.402 entradas, o que se traduz numa subida de 13,7%.

Tendo reaberto ao público em julho passado, após uma intervenção de requalificação que englobou a conservação e reabilitação das coberturas e paramentos, bem como uma ampla reorganização do circuito museológico e revisão das redes e infraestruturas de serviço, o Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro, foi o espaço museológico que mais viu crescer o número de visitantes durante o 1º semestre de 2015, aumentando 108%.

Também o Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, cresceu de forma exponencial, aumentando em 59,9% o número de visitantes. Uma subida que não está alheia ao facto de, no final de julho passado, se ter inaugurado a Extensão do Museu de Alberto Sampaio, localizada no Palacete da Praça de Santiago, cedido para esse fim pela Câmara Municipal de Guimarães.

Com um investimento total na ordem dos 2,9 Milhões de Euros, o edifício da Extensão do Museu de Alberto Sampaio está dotado de equipamento necessário para gestão de coleções, exposições temporárias, serviços administrativos, direção, reservas, biblioteca, arquivo, gabinetes/ espaços para investigação/ investigadores.

Destaca-se ainda o Museu de Lamego que registou um crescimento de 6,6% no número de visitantes, ultrapassado a fasquia das 12 mil e 200 entradas durante os primeiros seis meses do ano.

Na análise por nacionalidade dos públicos, constata-se que Museu de Lamego e Museu da Terra de Miranda registaram, no período considerado, uma maior afluência de visitantes estrangeiros quando comparados com os dados relativos ao número de visitantes nacionais.

Para António Ponte, Diretor Regional de Cultura do Norte, o bom desempenho registado por parte dos museus no que respeita à afluência de público é resultado do “intenso trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em articulação com os diretores dos museus e suas equipas de gestão, mas também fruto de um dinamismo cada vez mais evidente por parte dos museus que têm vindo a apostar em iniciativas de aproximação às comunidades onde se inserem”.

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Por outro lado, tem sido desenvolvido um trabalho mais apurado de marketing cultural, visando o reforço e notoriedade das marcas, com o fim último de impulsionar visitas e a criação de públicos mais despertos e disponíveis para a visitação museológica e a participação nas iniciativas que aí se dinamizam.

A Direção Regional de Cultura do Norte desenvolve a sua atividade num território geográfico com caraterísticas únicas e onde, por exemplo, existem quatro locais classificados como Património Mundial pela UNESCO: o Centro Histórico do Porto, o Centro Histórico de Guimarães, o Alto Douro Vinhateiro e o Sítio de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do Côa.

Tem sob a sua alçada os seguintes museus: Museu do Abade Baçal (Bragança), Museu de Alberto Sampaio (Guimarães), Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa (Braga), Museu dos Biscainhos (Braga), Museu de Lamego, Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e Paço dos Duques de Bragança (Guimarães).

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