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O tribunal de Bragança deu como provado os factos de escravatura e violência de vária ordem sobre cinco pessoas de quem o condenado se aproveitou da sua vulnerabilidade para explorar de forma inconcebível."Julguei que isto envergonharia qualquer homem dos primórdios da civilização e a si ainda hoje não envergonha. Por isso vai condenado a 15 anos de prisão", afirmou o juiz Diogo Oliveira, no final da leitura da sentença, citado pela Agência Lusa.
As vítimas eram exploradas na sua força de trabalho, a quem o arguido, agora condenada, não pagava. O agricultor ainda cometeu repetidas ofensas sexuais sobre uma mulher do grupo.
Durante o julgamento o arguido não mostrou qualquer arrependimento e negou a acusação no início do julgamento, tendo concluído o coletivo de juízes que o arguido "atuou com dolo".
Durante o julgamento o arguido não mostrou qualquer arrependimento e negou a acusação no início do julgamento, o que levou o colectivo de juízes a concluir que o agricultor "atuou com dolo".
O arguido foi condenado a quase 30 anos de prisão por cinco crimes de tráfico de pessoas e um de posse de arma proibida, que, em cúmulo jurídico, resultou numa pena única de 15 anos.