O responsável ressalvou ainda o facto de a autarquia ter um bom relacionamento com a ULS Nordeste, salientando que “somos e queremos continuar a ser parceiros neste caminho que tem que ser percorrido.”
Alertou ainda que sendo a exploração das minas de ferro uma realidade “nas contrapartidas dessa exploração, obrigaram-se as diversas entidades públicas competentes, a propiciar um serviço de urgência básica a uma distância não superior a 6 km da exploração.”
[post_ad]
“O edifício, onde hoje funciona o Centro de Saúde de Torre de Moncorvo,
tem essas condições, infelizmente decisões superiores entenderam que
os mesmos podem funcionar a 22 km de distância de Torre de Moncorvo
e a 32 km do epicentro das minas, em contentores sem a menor dignidade
para os pacientes e para os profissionais que ali se deslocam e trabalham,
pagando milhares de euros anuais de aluguer desses mesmos
contentores e disponibilizando umas centenas de milhares de euros para
a construção de uma nova unidade hospitalar em tudo idêntica à sub
aproveitada unidade de Torre de Moncorvo, que segundo um estudo
entregue no Ministério da Saúde permitiria uma poupança de cerca de
3 milhões de euros”, defendeu o autarca.As declarações foram prestadas no âmbito da sessão de monitorização da atividade da ULS Nordeste que teve lugar no dia 3 de Junho no CineTeatro de Torre de Moncorvo.
NI CM Torre de Moncorvo, (Luciana Raimundo)