Nuno Gonçalves defende serviço de urgência básica em Torre de Moncorvo

O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, presidiu à abertura da sessão de monitorização da atividade a ULS Nordeste, ocorrida no passado dia 3 de Junho, em Torre de Moncorvo, onde pediu a maior das atenções para o facto de 20% da população do concelho poder ficar sem médico de família.

O responsável  ressalvou ainda o facto de  a autarquia ter um bom relacionamento com a ULS Nordeste, salientando que “somos e queremos continuar a ser parceiros neste caminho que tem que ser percorrido.”

Alertou ainda que sendo a exploração das minas de ferro uma realidade “nas contrapartidas dessa exploração, obrigaram-se as diversas entidades públicas competentes, a propiciar um serviço de urgência básica a uma distância não superior a 6 km da exploração.”

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“O edifício, onde hoje funciona o Centro de Saúde de Torre de Moncorvo, tem essas condições, infelizmente decisões superiores entenderam que os mesmos podem funcionar a 22 km de distância de Torre de Moncorvo e a 32 km do epicentro das minas, em contentores sem a menor dignidade para os pacientes e para os profissionais que ali se deslocam e trabalham, pagando milhares de euros anuais de aluguer desses mesmos contentores e disponibilizando umas centenas de milhares de euros para a construção de uma nova unidade hospitalar em tudo idêntica à sub aproveitada unidade de Torre de Moncorvo, que segundo um estudo entregue no Ministério da Saúde permitiria uma poupança de cerca de 3 milhões de euros”, defendeu o autarca.

As declarações foram prestadas no âmbito da sessão de monitorização da atividade da ULS Nordeste que teve lugar no dia 3 de Junho no CineTeatro de Torre de Moncorvo.

NI CM Torre de Moncorvo,  (Luciana Raimundo)

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