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| O céu virado a Este, às 00h30 do dia 23, com indicação do radiante da “chuva de estrelas” das Líridas. (Imagem: Ricardo Cardoso Reis/Stellarium) |
Dia 4 será altura de Lua Cheia e também de eclipse total da Lua. Infelizmente, como ocorrerá entre as 10h00 e as 16h00, não será observável na Europa.
Dia 21, os dois objetos mais brilhantes do céu à noite, a Lua e o planeta Vénus, estarão a 7 graus um do outro.
O dia seguinte traz um desafio, dirigido apenas aos mais persistentes e observadores. Ao anoitecer, os planetas Mercúrio e Marte estarão a cerca de 1 grau de distância um do outro. Infelizmente, com Marte a afastar-se cada vez mais da Terra (atinge o apogeu em julho), o planeta vermelho estará pouco brilhante, e só deverá ficar visível pelas 21h00, altura em que os dois planetas estarão a apenas 5 graus acima do horizonte.
Mais fácil de observar será o máximo da “Chuva de Estrelas” das Líridas, que ocorre na noite de 22 para 23. O nome deve-se ao fato do radiante (ponto de onde parecem emanar os meteoros) desta “chuva” estar na constelação da Lira.
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| Foto do Telescópio Espacial Hubble em órbita, no dia 25 de abril de 1990, depois de ser retirado do porão de carga do vaivém espacial Discovery. (Imagem: NASA) |
Quase a terminar o mês, no dia 26, a Lua em quarto crescente passa a cerca de 6 graus de Júpiter.
Boas observações.
Ricardo Cardoso Reis (Planetário do Porto e IA)
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva

