Estudo revela que há maior dificuldade de acesso aos cuidados de saúde em zonas de maior interioridade

Um estudo científico produzido por Ivo Oliveira, Fernanda Nogueira, João Maroco e Francisco Diniz, publicado na edição da revista Investigación en Ciencia Regional, da Asociação Helénica de Investigadores Regionais (Hellenic Association of Regional Scientists – H.A.R.S.), revela que há maior dificuldade de acesso aos cuidados de saúde em zonas de maior interioridade.

"Existe uma percepção de maior dificuldade de acesso aos cuidados de saúde em zonas de maior interioridade. Ao longo dos anos, a escassez e falta de qualidade das infraestruturas de transporte serviu para justificar esta discrepância. Mas melhorados estes aspectos a saúde continua mais próxima e acessível para uns do que para outros. É crucial uma intervenção pública nesta área. Melhorará não só o estado de saúde global, mas também a sua percepção por parte do cidadão, com impacto na qualidade de vida e na esperança média de vida, mas também na redução das desigualdades em saúde.", lê-se no artigo publicado com o titulo Desequilíbrio espacial em Portugal: Impacto na Acessibilidade aos Cuidados de Saúde, no Desenvolvimento e na Qualidade de Vida”.

O estudo tenta explicar o impacto do desequilíbrio espacial português e o seu impacto na acessibilidade aos cuidados de saúde, desenvolvimento e qualidade de vida, tendo-se inquirido 1021 indivíduos, com tratamento estatístico através de análise inferencial, fatorial e de regressão.

O trabalho constatou que existe “ uma acessibilidade aos cuidados de saúde diferenciada no território”, verificando-se “ a presença dos determinantes sociais de saúde que influenciam a perceção do estado da própria saúde pelos cidadãos e têm impacto na qualidade e Esperança média de Vida”.

Os autores condirem também que ”é crucial uma intervenção pública nesta área. Melhorará não só o estado de saúde global, mas também a sua perceção por parte do cidadão, com impacto na qualidade de vida e na esperança média de vida, mas também na redução das desigualdades em saúde”.

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