![]() |
| Foto: Facebook Interior 2.0 |
Ricardo Sousa, da organização, explicou que a "ideia é pegar numa discussão que normalmente está ligada a ciclos políticos ou em portas fechadas e levar esta discussão e atenção destas temáticas para a rua, para as pessoas, para que as empresas, os que vivem, os que tiveram de sair, possam envolver-se na construção daquilo que são as soluções para os próximos anos nestas regiões".
Os promotores não têm a ambição de "resolver todos os problemas de forma milagorsa", mas acreditam que se a discussão for aberta à participação da sociedade civil "ganha valor e há um próprio sentimento de envolvimento".
"Não é um concurso para criar empresas, é um concurso para perceber de que forma é que uma pessoa pode não ter aspirações empreendedoras, (mas) consegue ver a situação e o potencial futuro", explicou.
A organizadora tem como parceiros as autarquias locais e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e quer "chamar a atenção sobre o problema dos territórios de baixa densidade populacional e garantir que as pessoas nos grandes centros urbanos oiçam falar e possam também contribuir para algum equilíbrio".
A empresa ColorElephant, promotora da iniciativa, foi criada em Carregal do Sal, como explicou Ricardo Sousa, e "a certa altura quando quiseram crescer e contratar foram obrigados a ir para o Porto pela falta de talento" a nível local.
A experiência levou os sócios a refletir e a estimular os cidadãos a fazê-lo também com a iniciativa Interior 2.0.
HFI // MSP
Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa
