Museu do Côa |
Para comemorar a efeméride foi preparado um programa evocativo, do qual se destaca, no dia 29 de novembro, a reabertura ao público da sala D do Museu do Côa, ultrapassados que foram os condicionalismos técnicos que levaram ao seu encerramento. Mantendo o espírito da história que se conta no Museu, esta sala continuará dedicada ao chamado coração do "santuário arcaico paleolítico" da Penascosa/Quinta da Barca.
A Arte do Côa em versão de cinema
João Botelho é um dos grandes realizadores portugueses da atualidade. Sendo simultaneamente um homem do Douro, durante a sua presença no primeiro Cinecoa (Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Côa) teve oportunidade de participar numa visita guiada ao Museu do Côa. Facto que o terá despertado para a realidade arqueológica do Côa e para o extraordinário legado artístico, em particular da pré-história antiga, que se guarda no Vale do Côa. E aqui terá nascido a ideia de João Botelho realizar um filme em forma de ficção documental com a Arte do Côa em pano de fundo.
A ideia germinou e com o apoio da Fundação Côa Parque e do Parque Arqueológico do Vale do Côa, João Botelho pôde levar este projeto por diante. O filme teve ante-estreia mundial em setembro último no CINECOA – Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Côa.
Criada em Março de 2011, para gerir o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e o Museu do Côa, a Côa Parque - Fundação para a salvaguarda e valorização do Vale do Côa, também designada por Fundação Côa Parque, tem como fins principais a proteção, conservação, investigação e divulgação da Arte Rupestre, classificada Património Mundial - UNESCO 1998, e demais património arqueológico, paisagístico, cultural e natural, na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa.
O grande objetivo da Fundação é, através do projeto cultural de arqueologia em curso, promover o desenvolvimento integrado da região, aliando parceiros e agentes económicos privados, realçando a importância da economia da cultura.