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| Hélio Bernardo Lopes |
Em primeiro lugar, logo no dia imediato às eleições primárias, António José Seguro pediu a demissão do seu lugar no Conselho de Estado, que foi uma atitude lógica, coerente e que agora se percebe fazer parte de um novo rumo para a sua vida e mais com a sua família.
Em segundo lugar, a decisão de aceitar o convite que lhe foi formulado para voltar a reger temas no domínio da Ciência Política em certa universidade privada, mostra que, afinal, também com Seguro, que foi por igual líder da Juventude Socialista, não será a vida de deputado lá das últimas filas do hemiciclo que preencherá o seu futuro. Porventura, durante muito tempo.
Em terceiro lugar, sabe-se já que António José Seguro não intervirá, sob qualquer forma, no próximo congresso do PS, não vindo a estar, sequer, presente no mesmo. E também aqui procede muitíssimo bem. Até porque o que vai agora fazer exigirá de si muito trabalho e terá consequências estratégicas na sua vida.
E, por fim, formulo votos para que obtenha o seu grau de mestre, se acaso o não possui ainda, e dê corpo a um doutoramento na área em que estiver interessado. Tem já uma idade e uma experiência política que poderão contribuir para uma trajetória que está ao seu alcance e os que mais atentos facilmente pressentem. Tomou uma acertadíssima decisão.
