Macedo de Cavaleiros tem Caminhos de Santiago?

A resposta é afirmativa! A corroborá-la, estão identificados neste concelho, até ao momento, 3 itinerários, derivações a partir da Via da Prata, a rota do interior Espanhol para Santiago de Compostela. 

A revelação resulta de um estudo realizado pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, com o objetivo de o vir a integrar na candidatura que a associação transfronteiriça Eixo Atlântico está a preparar.

A intenção foi demonstrada anteriormente pelo Presidente da Câmara Municipal, Duarte Moreno, ao Secretário Geral do Eixo Atlântico, e concretizada na reunião da Comissão Delegada de Turismo, que decorreu nesta quarta-feira em Macedo de Cavaleiros.

O representante da autarquia Macedense, Rui Costa, Vereador com o Pelouro do Turismo, referiu que a autarquia pretende “estar munida e preparada para a ratificação dos itinerários identificados, até à data, no território abarcado pelo concelho de Macedo de Cavaleiros, relacionados com a peregrinação jacobeia e para a consequente obtenção da sinalética relacionada, como parte integrante dos Caminhos de Santiago.”

O Secretario Geral do Eixo Atlântico acolheu bem a iniciativa, lembrando as mais-valias daí resultantes: “em termos económicos, os Caminhos de Santiago são uma mina de ouro”.

Para justificar a afirmação, Xoán Mao lembrou que “o Governo da Galiza criou, há pouco mais de 20 anos, o Xacobeo. Esta marca turística converteu-se num sucesso mundial, basta ter em atenção de muitos filmes americanos, com atores famosos, rodados nos Caminhos de Santiago, particularmente no Francês. Ou dizer que no último ano Santo [2010], Santiago de Compostela recebeu, certificados, 8 milhões de visitantes.É fácil entender o valor disto, não é?” .

 Destacando a potencialidade económica resultante do estudo, Rui Costa considera que “a solidez dos indícios que reunimos, sejam eles provenientes da invocação a São Tiago, a devoções paralelas e cultos associados, aos lidos da toponímia, os resultantes de documentos históricos, os visíveis em marcas de arquitetura religiosa e outros, são um forte argumento para justificar a existência de, pelo menos, 3 itinerários, que dão seguimento a caminhos de concelhos limítrofes, onde o levantamento ainda não foi feito, e que resultarão de derivações pelo Nordeste Trasmontano a partir da Via da Prata.”

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