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Nordeste Transmontano pode perder Rede de Laboratórios
Clínicos convencionados
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De acordo com José Chaves, presidente da ANL, “Os laboratórios convencionados são parte integrante do SNS e desempenham um papel fundamental no garante do acesso dos utentes a um meio de diagnóstico de primeira linha. É a rede convencionada que assegura a rapidez e proximidade do serviço junto dos utentes. As medidas de internalização anteriores ainda não provaram ter tido qualquer benefício quer para os utentes, quer para a ULSNE e, face a cenários de novas medidas de internalização, continuam a não serem apresentados dados que sustentem que as mesmas representam sequer poupança efectiva para a ULSNE. Aliás, estudos feitos anteriormente revelam que medidas de internalização aportam mais custos para as instituições do que poupança efectiva. Acrescido à dívida acumulada que a ULSNE tem para com os laboratórios na região, mais internalização configura um cenário insustentável para laboratórios e utentes que terão o seu acesso às análises clínicas drasticamente reduzido, numa violação clara do Direito de Livre Escolha configurado na Lei de Bases da Saúde.”.
Na reunião será apresentado o documento “Análises Clínicas no Nordeste Transmontano: 5 pontos que os utentes devem saber”, que pretende informar directamente os utentes sobre o que poderão ser as consequências das medidas de internalização da ULSNE, bem como sobre os direitos legítimos que lhes assistem. O documento será posteriormente distribuído junto da população.
