Questionados pelo Observador Cetelem sobre a sua situação profissional, a maioria dos portugueses considera que, financeiramente, esta se manteve face ao ano anterior. Ainda assim, persistem indivíduos que viram a sua vida profissional piorar (34%), mas esse valor é consideravelmente inferior ao do ano passado (48%).
Se em 2013 a perceção geral era de um agravamento da situação profissional, atualmente a maioria dos consumidores considera que esta se manteve. Para 41% dos portugueses, a situação profissional em nada se alterou nos últimos doze meses, percentagem semelhante à registada no ano passado (42%). O estudo revela ainda que há mais portugueses a passarem por mudanças a nível profissional, mas mantendo as mesmas condições do ponto de vista financeiro (23%, face a 8% em 2013). Tal como no ano passado, apenas 3% dos portugueses inquiridos afirmam ter visto a sua situação profissional melhorada.
Os indivíduos entre os 45 e 54 anos são os mais queixosos, com 45% a afirmarem que a sua situação profissional mudou para pior. Já os inquiridos mais velhos, entre os 55 e 65 anos, são aqueles que mais afirmam ter visto a sua vida profissional manter-se (51%).
«Os efeitos das medidas de austeridade impostas a toda a população ainda se fazem sentir e refletem-se claramente na perceção que os portugueses têm sobre a sua situação profissional. Apesar de a maioria considerar que a sua situação se manteve face ao ano anterior, ainda é bastante considerável a franja da população que afirma que a sua vida profissional piorou no último ano», afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem em Portugal.
Esta análise foi desenvolvida em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um questionário por telefone, a 600 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. O inquérito foi realizado entre os dias 15 e 21 de maio e o erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.
