FOTO: PLATAFORMA SALVAR O TUA |
Em resultado destas ações, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela indeferiu recentemente a providência cautelar, enquanto continua a apreciar a ação principal que pede a nulidade do contrato de concessão entre a EDP e o Estado.
A advogada Joana Coelho esclareceu que esta ação judicial foi interposta contra o Estado, que foi quem proferiu o ato administrativo de declaração de utilidade pública, e visa precisamente a “nulidade” desse ato.
“O objetivo é claramente contestar a declaração do Governo de que este empreendimento é uma obra de interesse público. Não há qualquer consubstanciação nem económica, nem energética, muito menos ambiental ou social que sustenta essa argumentação que é uma obra de interesse público”, salientou João Camargo.
“Para nós é claro que não é qualquer resposta a um interesse público, mas sim a um interesse privado e, portanto, apresentamos esta terceira ação com o objetivo último de travar a construção da Barragem de Foz Tua”, salientou João Camargo.
Esta iniciativa junta também, segundo acrescentou, alguns proprietários que vão ser expropriados dos seus terrenos junto ao rio Tua, na sequência do empreendimento.
O responsável frisou ainda que a Plataforma vai recorrer do indeferimento da providência cautelar.
Lusa