A pedagoga Maria Luísa Torres Pires, 85 anos, uma das autoras de livros de leitura da instrução primária em Portugal, durante décadas, morreu esta sexta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse uma familiar à Lusa.
Natural de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo de Cavaleiros, a pedagoga foi autora, com Francisca Laura Batista e Glória Gusmão Morais, dos livros de leitura do ensino oficial, a partir de 1967, com ilustrações Maria Keil e Luís Filipe de Abreu.
Estes livros, inicialmente concebidos para os primeiros anos do ensino básico, sucederam aos adotados nos anos da ditadura do Estado Novo, nas décadas de 1930-50, dando corpo a reformas iniciais do ensino, no sentido de modernização dos conceitos de aprendizagem.
Textos de Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Pessoa ou António Gedeão começaram então a entrar nos manuais escolares.
O livro da 1ª classe, do qual Maria Luísa Torres Pires foi co-autora, progredia no sentido da sofisticação da leitura, desde as primeiras letras até às pequenas histórias protagonizadas por Pedro e Rita.
Um longo excerto de "A árvore", de Sophia de Mello Breyner Andresen, encerrava o livro de leitura da 2. classe. Maria Luísa Torres Pires também dirigiu o Instituto Adolfo Coelho, em Lisboa, destinado a crianças do ensino especial.
Fonte: Lusa
Natural de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo de Cavaleiros, a pedagoga foi autora, com Francisca Laura Batista e Glória Gusmão Morais, dos livros de leitura do ensino oficial, a partir de 1967, com ilustrações Maria Keil e Luís Filipe de Abreu.
Estes livros, inicialmente concebidos para os primeiros anos do ensino básico, sucederam aos adotados nos anos da ditadura do Estado Novo, nas décadas de 1930-50, dando corpo a reformas iniciais do ensino, no sentido de modernização dos conceitos de aprendizagem.
Textos de Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Pessoa ou António Gedeão começaram então a entrar nos manuais escolares.
O livro da 1ª classe, do qual Maria Luísa Torres Pires foi co-autora, progredia no sentido da sofisticação da leitura, desde as primeiras letras até às pequenas histórias protagonizadas por Pedro e Rita.
Um longo excerto de "A árvore", de Sophia de Mello Breyner Andresen, encerrava o livro de leitura da 2. classe. Maria Luísa Torres Pires também dirigiu o Instituto Adolfo Coelho, em Lisboa, destinado a crianças do ensino especial.
Fonte: Lusa