Trinta e um artistas falam-nos da casa, desse aconchego interior onde vivemos e partilhamos a maior porção das nossas vidas.
“A casa é o lugar em que projectamos os mais inconscientes e elementares desejos de protecção, calor, reconhecimento e recolhimento e até de estímulo afectivo, estético, sensorial e cognitivo. Nela vivemos à escala de um pequeno mundo, as dimensões variadas em que a vida nos acolhe e interpela; idealmente, ela permite-nos o sono e a intimidade, a fantasia, o espaço privado e a modelação da “abertura” ao exterior.
A casa está associada à família e ao alimento, como à arquitectura, à construção e à paisagem, ao interior e ao limiar, à individuação e à agregação colectiva. Nela se reúnem, por isso, arquétipos fundamentais da constituição do humano”.
A exposição “Casa Comum”, patente ao público até ao dia 23 de Junho 2011 no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, fala-nos dessas sensibilidades, dessas sensibilidades que se congregam e incorporam num espaço pessoal e íntimo definido por quatro simples paredes.
Amadeo de Souza-Cardoso. António Areal, António Carneiro, Bernardo Marques, Carlos Botelho, Emmerico Nunes, Fernando Lemos, Filipa César, Gil Heitor Cortesão, Graça Pereira Coutinho, João Abel Manta, Joaquim Bravo, Jorge Barradas, José de Almada Negreiros, José Dominguez Alvarez, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Júlio Resende, Lourdes Castro, Manuel Amado, Manuel Bentes, Maria Beatriz, Mário Eloy, Nadir Afonso, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Pedro Gomes, Rui Filipe, Sarah Affonso, Thomas Weinberger e Thomaz de Mello são os artistas representados nesta exposição colectiva que é comissariada por Leonor Nazaré e tem a produção da Câmara Municipal de Bragança e da CAM – Fundação Calouste Gulbenkian.