
O estudo destas estruturas apiárias, para lá de se ter revelado como uma iniciativa pioneira no âmbito da investigação arqueológica e etnográfica no nosso país, tem trazido importantes achegas para um melhor conhecimento da antiga biodiversidade dos territórios de interior.
O exemplo mais emblemático é o do urso cuja espécie se julgava extinta no século dezassete, mas que na verdade poderá ter sobrevivido nos nossos territórios rurais até ao século dezanove.
Há cerca de uma década que este tema tem vindo a ser estudado em Portugal, gerando já alguns níveis de cooperação institucional e de colaboração interdisciplinar.
Apicultores, arqueólogos, biólogos, antropólogos e demais interessados terão no próximo dia 25 e 26 de Setembro uma excelente oportunidade para poderem recolher informação e ampliar conhecimentos sobre os muros-apiários que marcaram e marcam as nossas paisagens rurais.
O colóquio é promovido pela Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT), Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa.