
O anúncio foi feito nas comemorações do primeiro “Dia do Mirandês”, iniciativa que decorreu em Miranda do Douro e que congregou um variado número de estudiosos e defensores da segunda língua oficial existente em Portugal.
Este dia serviu ainda para tornar públicas algumas preocupações relacionadas com a “lhéngua” que , segundo Amadeu Ferreira, em declarações á agência Lusa, “nos últimos 50 anos, quando a população começou a emigrar, o mirandês perdeu metade dos seus falantes, que são agora apenas sete a oito mil”.
Falado numa área de 500 quilómetros quadrados junto à raia nordestina, o mirandês é, segundo alguns estudos divulgados, uma língua "ameaçada de extinção".