A Associação de Municípios do Baixo Sabor (AMBS) reuniu no dia 1 de Setembro na sua sede em Torre de Moncorvo para debater as medidas de compensação e minimização ambientais que devem resultar da construção do Empreendimento Hidroeléctrico do Baixo Sabor.
Os Municípios decidiram manifestar preocupação pelo facto de em sede da Comissão de Acompanhamento Ambiental estarem a ser realizadas algumas alterações ao RECAPE do projecto, nomeadamente no que diz respeito aos açudes nos cursos de água afluentes, que, segundo os responsáveis pelos municípios abrangidos, podem prejudicar o acesso à água por parte da fauna e principalmente o uso balnear por parte da população. Por esse motivo a AMBS decidiu avançar com a proposta de criação de um fluviário na Ribeira da Vilariça.
Foi unânime a congratulação da AMBS pela ausência de acidentes de trabalho até agora e pelo facto da obra ter sido apresentada como um exemplo em matéria de segurança no trabalho e condições proporcionadas aos trabalhadores.
Mas a Associação e os municípios decidiram também manifestar a sua preocupação à Ministra do Ambiente pela ausência de regulamentação do Fundo Financeiro que nos termos da declaração de Impacto Ambiental (DIA) “garantirá a existência de iniciativas de desenvolvimento sustentável com base na valorização ambiental dos recursos naturais e património da região, numa óptica de criação de riqueza e de fomento de dinâmicas cívicas e de bem – estar social”.
Estando a EDP obrigada a contribuir para esse Fundo Financeiro desde o inicio da obra a Região do Baixo Sabor está a ver protelada a utilização de verbas que seriam bem vindas nesta altura de crise, refere-se numa nota de imprensa dirigida à comunicação social.
Na mesma nota a Associação de Municípios do Baixo Sabor refere que decidiu avançar com os estudos conducentes à criação de uma Área de Paisagem Protegida de nível local.