Passos Coelho lembra que tem que se fazer justiça à região que ainda não possui um único quilómetro de auto-estrada. “Se havia justiça para fazer era relativamente à região de Trás-os-Montes, pois não há praticamente nenhuma regia no país que esteja servida de auto-estradas a dobrar ou a triplicar, mas Trás-os-Montes é a única que não está servida destas infra-estruturas”, lembrou o candidato no encontro que teve com os sociais democratas de Bragança.Passos Coelho acusou ainda o actual governo de não desenvolver politicas que permitam gerar uma verdadeira coesão territorial. “Ao fim de 15 anos de politicas de desenvolvimento regional, o país tem mais equipamentos, mas distribuídos de forma injusta e assimétrica”, disse o candidato, acrescentando que relativamente a Trás-os-Montes, os residentes sabem e entendem o que significa “uns serem filhos e outros enteados”.
Nas declarações proferidas ontem na capital nordestina, Passos Coelho marcou distintamente a sua posição relativamente ao adversário interno, sobretudo no que diz respeito aos projectos rodoviários que se estão a desenvolver localmente. Recorde-se que na sua passagem por Bragança, Paulo Rangel defendeu não haver condições financeiras no país para construir o IC5 e o IP2.