À medida que as semanas foram passando, desde aquele azedume pós-eleitoral, essencialmente criado pela fúria dos partidos da oposição, procurando destruir tudo o que vinha de trás e do anterior Governo, dei-me conta de que os ataques à pessoa do Primeiro-Ministro, José Sócrates, tinham diminuído.
Mas eis que mais uma notícia nos chegou, e mais uma vez em torno de José Sócrates, mas por via de alguns outros do seu partido, um dos quais Armando Vara, mas de quem se percebeu já quase nada ter que ver, afinal, com o tal plano, porventura, mesmo um hiperplano, como agora já se reconhece.
Num ápice, eis que as nossas carpideiras da máxima moral nos vêm a correr falar em vergonha. E até, como nos referiu a um outro propósito José Adelino Maltez, que não existem coincidências, pelo que nunca nas mesmas acreditou.
Pois, aqui está mais uma coincidência, que certamente também não escapará a José Adelino Maltez, que foi o facto de, mesmo no auge de uma suposta demissão de Teixeira dos Santos, até do próprio Governo, na sequência daquele dinheiro despesista dado, mais uma vez, à Madeira, nos ter surgido esta mais recente notícia sobre o tal hiperplano.
Ninguém já hoje pode duvidar de que a generalidade dos portugueses deverá já estar arrependida de ter retirado aos (designados) socialistas a maioria absoluta de que dispunham, porque o que se vai vendo a cada dia que passa é que os partidos da atual oposição nem por um momento se determinam a pensar no estado em que o País se encontra, nem nos interesses naturais dos portugueses.
Hoje, e depois deste infeliz episódio dos dinheiros para a Madeira, os portugueses passaram a perceber esta realidade simples: tal cenário está para continuar, pelo que se o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças garantem que a situação vai ser recuperada até 2013, como sempre se passou com Portugal, bom, os partidos da oposição ficarão desgraçados se tal vier a ter lugar.
Terão, pois, de tudo fazer para que tal objetivo não seja atingido, pelo que novas cenas como esta, dos dinheiros para a Madeira, voltarão a ter lugar. E quem diz cenas destas, diz notícias de um qualquer tipo, destinadas a denegrir a imagem do Primeiro-Ministro.
Como é possível considerar uma vergonha nacional o que se noticiou recentemente, sem se perceber que o que tal mostra é que o Sistema de Justiça de Portugal simplesmente não merece credibilidade?! Como se pode considerar vergonha o que se noticiou, e admitir até que se possam reabrir as averiguações já encerradas, quando sobre o homicídio de Francisco Sá Carneiro, e sobre os dinheiros do Fundo de Desenvolvimento do Ultramar, se garante não poderem ser reabertos?!
O estranho, no meio do que está a passar-se em torno de José Sócrates, é que o que se pede para este caso não é pedido para aqueles dois, como para tantos outros que tiveram lugar no passado...
Imagino facilmente a má imagem que Portugal hoje terá pelas sete partidas do Mundo, quando do interior do seu Sistema de Justiça, e a cada dia que passa, nos é dado ver o inenarrável espetáculo que nos chega! Consigo ter uma ideia do que não deverá dizer-se do caso das inacreditáveis escutas, ou vigilâncias, a gente do Palácio de Belém, caso sobre que nunca ninguém se determinou a pretender averiguar a realidade.
Dizia há dias a um militar meu conhecido, hoje na situação de reserva, esta evidência cada dia mais forte: como tinha razão o Velhote de Santa Comba... E referi-lhe o histórico caso da nossa oposição do tempo, que o acusava de alinhar com o Eixo enquanto se mostrou neutral, para de imediato o apelidarem de vende-pátrias quando, através de Humberto Delgado, concedeu facilidades nos Açores aos Aliados. Uma marca que, como se vê, não mudou.
Por isso o Velhote ganhou o tal concurso, sendo considerado o maior português de sempre. É que os portugueses são mulas, mas não são parvos... E sabem, tão bem como eu, que se houverem novas eleições, o mais certo será que José Sócrates recupere do anterior resultado. Ou seja, mais uma sensação de saída do Governo, e lá surgirão novas notícias daqui ou dali. Se eu soubesse a chave do Euromilhões como sei esta realidade, talvez ultrapassasse a fortuna de Belmiro de Azevedo.
Mas eis que mais uma notícia nos chegou, e mais uma vez em torno de José Sócrates, mas por via de alguns outros do seu partido, um dos quais Armando Vara, mas de quem se percebeu já quase nada ter que ver, afinal, com o tal plano, porventura, mesmo um hiperplano, como agora já se reconhece.
Num ápice, eis que as nossas carpideiras da máxima moral nos vêm a correr falar em vergonha. E até, como nos referiu a um outro propósito José Adelino Maltez, que não existem coincidências, pelo que nunca nas mesmas acreditou.
Pois, aqui está mais uma coincidência, que certamente também não escapará a José Adelino Maltez, que foi o facto de, mesmo no auge de uma suposta demissão de Teixeira dos Santos, até do próprio Governo, na sequência daquele dinheiro despesista dado, mais uma vez, à Madeira, nos ter surgido esta mais recente notícia sobre o tal hiperplano.
Ninguém já hoje pode duvidar de que a generalidade dos portugueses deverá já estar arrependida de ter retirado aos (designados) socialistas a maioria absoluta de que dispunham, porque o que se vai vendo a cada dia que passa é que os partidos da atual oposição nem por um momento se determinam a pensar no estado em que o País se encontra, nem nos interesses naturais dos portugueses.
Hoje, e depois deste infeliz episódio dos dinheiros para a Madeira, os portugueses passaram a perceber esta realidade simples: tal cenário está para continuar, pelo que se o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças garantem que a situação vai ser recuperada até 2013, como sempre se passou com Portugal, bom, os partidos da oposição ficarão desgraçados se tal vier a ter lugar.
Terão, pois, de tudo fazer para que tal objetivo não seja atingido, pelo que novas cenas como esta, dos dinheiros para a Madeira, voltarão a ter lugar. E quem diz cenas destas, diz notícias de um qualquer tipo, destinadas a denegrir a imagem do Primeiro-Ministro.
Como é possível considerar uma vergonha nacional o que se noticiou recentemente, sem se perceber que o que tal mostra é que o Sistema de Justiça de Portugal simplesmente não merece credibilidade?! Como se pode considerar vergonha o que se noticiou, e admitir até que se possam reabrir as averiguações já encerradas, quando sobre o homicídio de Francisco Sá Carneiro, e sobre os dinheiros do Fundo de Desenvolvimento do Ultramar, se garante não poderem ser reabertos?!
O estranho, no meio do que está a passar-se em torno de José Sócrates, é que o que se pede para este caso não é pedido para aqueles dois, como para tantos outros que tiveram lugar no passado...
Imagino facilmente a má imagem que Portugal hoje terá pelas sete partidas do Mundo, quando do interior do seu Sistema de Justiça, e a cada dia que passa, nos é dado ver o inenarrável espetáculo que nos chega! Consigo ter uma ideia do que não deverá dizer-se do caso das inacreditáveis escutas, ou vigilâncias, a gente do Palácio de Belém, caso sobre que nunca ninguém se determinou a pretender averiguar a realidade.
Dizia há dias a um militar meu conhecido, hoje na situação de reserva, esta evidência cada dia mais forte: como tinha razão o Velhote de Santa Comba... E referi-lhe o histórico caso da nossa oposição do tempo, que o acusava de alinhar com o Eixo enquanto se mostrou neutral, para de imediato o apelidarem de vende-pátrias quando, através de Humberto Delgado, concedeu facilidades nos Açores aos Aliados. Uma marca que, como se vê, não mudou.
Por isso o Velhote ganhou o tal concurso, sendo considerado o maior português de sempre. É que os portugueses são mulas, mas não são parvos... E sabem, tão bem como eu, que se houverem novas eleições, o mais certo será que José Sócrates recupere do anterior resultado. Ou seja, mais uma sensação de saída do Governo, e lá surgirão novas notícias daqui ou dali. Se eu soubesse a chave do Euromilhões como sei esta realidade, talvez ultrapassasse a fortuna de Belmiro de Azevedo.