O Ministério Público acusou 59 indivíduos por envolvimento em crimes de escravidão de centenas de portugueses para trabalhos agrícolas em Espanha, noticia o Jornal de Notícias.
De acordo com a investigação da PJ do Porto, treze “clãs” recrutavam trabalhadores, preferencialmente analfabetos, deficientes mentais ou dependentes de álcool ou drogas, para trabalharem na agricultura em Espanha. O recrutamento era feito em zonas do interior, mas também na zona do Grande Porto, preferencialmente junto a hospitais, estações de autocarro e de comboios.
Eram obrigados a trabalhar todo o dia, em condições sub-humanas, obrigadas a dormir ao relento, sem condições de higiene e alimentavam-se dos restos da comida dos “clãs”.
Alguns trabalhadores conseguiram fugir a esta situação, mas sempre sob receio de represálias por parte dos grupos.
Segundo a acusação do Ministério Público contra os membros dos clãs - radicados nas zonas de Belmonte, Bragança, Moncorvo ou Alfândega da Fé, por exemplo -, o caso mais dramático parece ser o de um casal que esteve desde 1997 até 2005 sob cativeiro de um dos grupos. Além do casal trabalhar e viver em más condições, a mulher foi repetidamente violada pelo chefe do grupo.
De acordo com a investigação da PJ do Porto, treze “clãs” recrutavam trabalhadores, preferencialmente analfabetos, deficientes mentais ou dependentes de álcool ou drogas, para trabalharem na agricultura em Espanha. O recrutamento era feito em zonas do interior, mas também na zona do Grande Porto, preferencialmente junto a hospitais, estações de autocarro e de comboios.
Eram obrigados a trabalhar todo o dia, em condições sub-humanas, obrigadas a dormir ao relento, sem condições de higiene e alimentavam-se dos restos da comida dos “clãs”.
Alguns trabalhadores conseguiram fugir a esta situação, mas sempre sob receio de represálias por parte dos grupos.
Segundo a acusação do Ministério Público contra os membros dos clãs - radicados nas zonas de Belmonte, Bragança, Moncorvo ou Alfândega da Fé, por exemplo -, o caso mais dramático parece ser o de um casal que esteve desde 1997 até 2005 sob cativeiro de um dos grupos. Além do casal trabalhar e viver em más condições, a mulher foi repetidamente violada pelo chefe do grupo.