O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, nome de uma das mais importantes pintoras portuguesas, foi inaugurado ontem, segunda-feira, em Bragança pelo primeiro-ministro José Sócrates.
A pintora ao longo da sua carreira tem-se dedicado às gentes da região do Nordeste Transmontano.
O Centro de Arte ocupa o recuperado solar dos Sá Vargas, um edifício setecentista no centro histórico da cidade, onde funcionou o Banco de Portugal, ficou por 5,2 milhões de euros e foi desenhado pelo arquitecto Souto Moura.
Em declarações ao JN a pintora declarou que o Centro de Arte "representa uma fase nova e importante da minha vida. Sinto uma grande honra e uma enorme responsabilidade de corresponder à homenagem que recebo desta comunidade" e deseja que "contribua para fortalecer a auto-estima de uma região dotada de uma grande beleza natural, mas que sofre de graves problemas de desenvolvimento social, económico e cultural".
No Centro de Arte vão estar expostos setenta pinturas e desenhos, realizados entre 1982 e 2005, algumas das quais integram a doação que fez ao centro, como as telas "Delmina" e "Maria".
João Fernandes, director do Museu de Serralves, ajudou Graça Morais na escolha,"ajudou a seleccionar de uma forma mais coerente as obras para uma montagem que resultou num diálogo e numa interacção muito feliz" afirmou a pintora.
Em relação à escolha do arquitecto, Graça Morais afirmou que o novo edifício representa "um valor patrimonial de grande importância para Bragança e para o país.
O convite do presidente da Câmara ao arquitecto Souto Moura é de louvar porque a cidade ganha um edifício de enorme qualidade arquitectónica.
A sobriedade aliada ao rigor e a uma grande beleza tornam este espaço uma obra de referência que vai atrair um público culto e amante da boa arquitectura".
Graça Morais com a efectuação do Centro de Arte vai reforçar os laços com a região de Bragança, que segundo a pintora, "continua com pouca oferta cultural de qualidade e o meu desejo é também contribuir para que os jovens não sintam o isolamento, a carência e a frustração que eu, nos anos 60, senti ".
No Centro de Arte vão existir programas para a população mais nova uma vez que segundo a pintora "é necessário desenvolver uma energia que contamine a sociedade e que esta se desenvolva de uma maneira profunda para a arte, e os espaços ligados à natureza e à criação se tornem verdadeiras necessidades de vida. Os museus e centros de arte são pólos de reflexão espiritual, tão necessários ao ser humano".
A pintora ao longo da sua carreira tem-se dedicado às gentes da região do Nordeste Transmontano.
O Centro de Arte ocupa o recuperado solar dos Sá Vargas, um edifício setecentista no centro histórico da cidade, onde funcionou o Banco de Portugal, ficou por 5,2 milhões de euros e foi desenhado pelo arquitecto Souto Moura.
Em declarações ao JN a pintora declarou que o Centro de Arte "representa uma fase nova e importante da minha vida. Sinto uma grande honra e uma enorme responsabilidade de corresponder à homenagem que recebo desta comunidade" e deseja que "contribua para fortalecer a auto-estima de uma região dotada de uma grande beleza natural, mas que sofre de graves problemas de desenvolvimento social, económico e cultural".
No Centro de Arte vão estar expostos setenta pinturas e desenhos, realizados entre 1982 e 2005, algumas das quais integram a doação que fez ao centro, como as telas "Delmina" e "Maria".
João Fernandes, director do Museu de Serralves, ajudou Graça Morais na escolha,"ajudou a seleccionar de uma forma mais coerente as obras para uma montagem que resultou num diálogo e numa interacção muito feliz" afirmou a pintora.
Em relação à escolha do arquitecto, Graça Morais afirmou que o novo edifício representa "um valor patrimonial de grande importância para Bragança e para o país.
O convite do presidente da Câmara ao arquitecto Souto Moura é de louvar porque a cidade ganha um edifício de enorme qualidade arquitectónica.
A sobriedade aliada ao rigor e a uma grande beleza tornam este espaço uma obra de referência que vai atrair um público culto e amante da boa arquitectura".
Graça Morais com a efectuação do Centro de Arte vai reforçar os laços com a região de Bragança, que segundo a pintora, "continua com pouca oferta cultural de qualidade e o meu desejo é também contribuir para que os jovens não sintam o isolamento, a carência e a frustração que eu, nos anos 60, senti ".
No Centro de Arte vão existir programas para a população mais nova uma vez que segundo a pintora "é necessário desenvolver uma energia que contamine a sociedade e que esta se desenvolva de uma maneira profunda para a arte, e os espaços ligados à natureza e à criação se tornem verdadeiras necessidades de vida. Os museus e centros de arte são pólos de reflexão espiritual, tão necessários ao ser humano".