De mal a pior

As corporações dos bombeiros do distrito de Bragança estão descontentes pelo tempo que perdem no Centro Hospitalar de Nordeste para reaver as macas das ambulâncias, e também, pelo tempo que têm de esperar pelos utentes que transportam que têm de ser submetidos a exames complementares de diagnóstico ou alguma consulta de especialidade.

Apesar desta queixa ser generalizada às corporações de bombeiros do distrito de Bragança, são sobretudo os bombeiros do sul do distrito de Bragança e planalto mirandês que se sentem mais penalizados pelo tempo de espera, a que as suas ambulâncias estão sujeitas quando se deslocam para o Centro Hospitalar de Nordeste. Segundo fonte do JN, existem mesmo ambulâncias que chegam a esperar seis horas e por vezes mais para regressar aos seus quartéis.

O comandante do Bombeiros de Miranda do Douro em declarações ao JN explicou a causa do descontentamento: "nós temos grandes dificuldades em repor as ambulâncias no quartel devido aos longos períodos de espera. Outra das dificuldades é arranjar motoristas voluntários, situação que, para quem tem horários a cumprir nos seus locais de trabalho, não é muito abonatória, já que surgem alguns problemas. Temos casos em que os motoristas regressaram sem a maca devido ao longo período de espera. No que toca aos serviços nocturnos a situação agrava-se".

Tudo isto acontece porque, as ambulâncias existentes nos quartéis são poucas para assegurar o transporte de doentes urgentes em concelhos afastados dos hospitais e como tal não se pode desperdiçar tempo com as ambulâncias em longas horas de espera no CHN.

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