Polémica na reunião de câmara de Mirandela

A confusão instalou-se na reunião do executivo camarário de Mirandela no passado dia 13 de Setembro.

Os Vereadores do CDS-PP acusam o Presidente da Câmara de deturpar e adulterar as suas intervenções nas reuniões camarárias que são registadas nas actas, o que levou os membros daquele partido a retirarem-se da reunião e deixar sem quórum aquele órgão camarário.

Segundo Nuno Sousa em declarações à comunicação social, no início da reunião e antes do debate dos pontos agendados apresentou um requerimento para rectificar as declarações proferidas em reuniões anteriores, e este requerimento não foi aceite, referiu o representante do Partido Popular.

O CDS vem já há algum tempo a incompatibilizar-se com os Presidente de Câmara e seus vereadores. Almor Branco, vice-presidente da edilidade, e em substituição do Presidente da Câmara nessa reunião, alegou que o pedido não foi entregue, acrescentando ainda que a oposição tem “ a mania que pode pedir tudo o que quer” acusando os vereados de se retirarem de tudo: “retiram-se da reunião camarária, retiram-se de acções cívicas pela cidade, enfim”, disse o autarca.

Estas alegações são rebatidas por Nuno Sousa, ao proferir que “nós nunca nos retiramos de acções cívicas legais”. Recorde-se que perante o parecer negativo da GNR do Porto para a realização da marcha lenta, o grupo municipal de vereadores do PP não apoiaram esta iniciativa por considerarem que não tinham condições políticas.

Desta vez o motivo da polémica foi a discussão sobre a mini-hídrica a ser instalada no açude de Mirandela, que está já em projecto desde 1990 mas ainda não arrancou.

Aguardam-se mais capítulos desta novela.

Rui Tulik

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