O altar da igreja de S. Vicente, templo do século XV, em Valverde, uma aldeia da Freguesia de Pinela, em Bragança, estava a ser restaurada pela técnica Susete Almeida, quando por baixo de algumas camadas de tinta, reapareceram pinturas de ornamentos florais, que a técnica de restauro acredita serem anteriores ao século XVIII.
"Os ornamentos foram ficando visíveis à medida que se iam retirando as várias camadas de tinta. Primeiro apareceu uma pintura, depois, com a continuação do restauro, apareceram mais", explicou a técnica ao JN.
Após retirada da pintura actual ficou visível um arco, típico de altares antigos, e o verdadeiro tom do ouro que havia sido usado no altar, embora bastante danificado. Estas pinturas são recuperáveis uma vez que não haviam retirado as pinturas originais, apenas pintaram por cima.
A datação exacta destas pinturas só poderá acontecer se for realizado um estudo prévio, mais profundo e específico através do recurso ao arquivo e documentação de obras.
A técnica, diz que naquela época as coisas chegavam à região muito tarde, pelo que as imagens poderão até ser anteriores ao século XVIII e pensa tratar-se de um achado muito importante e acredita que a igreja de S. Vicente é um templo rico, devido aos paramentos, apesar da sua simplicidade e da aldeia ter somente 10 habitantes.
"Os ornamentos foram ficando visíveis à medida que se iam retirando as várias camadas de tinta. Primeiro apareceu uma pintura, depois, com a continuação do restauro, apareceram mais", explicou a técnica ao JN.
Após retirada da pintura actual ficou visível um arco, típico de altares antigos, e o verdadeiro tom do ouro que havia sido usado no altar, embora bastante danificado. Estas pinturas são recuperáveis uma vez que não haviam retirado as pinturas originais, apenas pintaram por cima.
A datação exacta destas pinturas só poderá acontecer se for realizado um estudo prévio, mais profundo e específico através do recurso ao arquivo e documentação de obras.
A técnica, diz que naquela época as coisas chegavam à região muito tarde, pelo que as imagens poderão até ser anteriores ao século XVIII e pensa tratar-se de um achado muito importante e acredita que a igreja de S. Vicente é um templo rico, devido aos paramentos, apesar da sua simplicidade e da aldeia ter somente 10 habitantes.