Projeto 80 com candidaturas até 31 de maio

Estão abertas as candidaturas a nível nacional para o Projeto 80. Associações de Estudantes do Ensino Básico e do Ensino Secundário ou grupos informais de alunos podem candidatar-se ao Projeto 80 até 31 de maio



Jovens estudantes, entre os 13 e os 17 anos, podem candidatar os seus projetos até 31 de maio em www.projeto80.pt. São candidatos trabalhos que promovam a preservação da biodiversidade, a gestão eficiente de recursos, a diminuição da pegada carbónica e hídrica, a cidadania, o voluntariado e o empreendedorismo, visando a adoção de boas práticas e de comportamentos sustentáveis.

Podem candidatar-se ao Projeto 80 Associações de Estudantes do Ensino Básico e do Ensino Secundário ou grupos informais de alunos.

Dos trabalhos candidatos serão selecionados seis finalistas que serão apresentados na cerimónia de entrega dos Green Project Awards 2013, onde o vencedor será galardoado com o Prémio “Iniciativa Jovem - Projeto 80” que consiste numa visita às Instituições Europeias em Bruxelas.

Sobre o Projeto 80
O Projeto 80, promovido pelo Governo de Portugal em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção-Geral da Educação e o Instituto Português do Desporto e Juventude, bem como com a Quercus e o Green Project Awards, e apoiado pela ADENE, Amb3E e Sociedade Ponto Verde, é um projeto de âmbito nacional que visa dinamizar o movimento associativo nas Escolas e promover a educação para a sustentabilidade, empreendedorismo e cidadania democrática.

Federação Distrital da JS de Bragança vai organizar Manifesto Autárquico Distrital

A Federação Distrital da JS de Bragança realizou, no passado fim-de-semana, uma reunião ordinária da Comissão Política Distrital Federativa, em Freixo de Espada à Cinta.




Esta reunião, de jovens socialistas com a estrutura do PS local, teve como objetivo principal recolher exemplos de boas práticas autárquicas tendo em vista a organização do Manifesto Autárquico Distrital desta estrutura.

Segundo Nuno Miranda, “o Manifesto Autárquico Distrital será um documento que reunirá medidas e reivindicações consideradas, por nós, de vital importância para a fixação e manutenção de jovens nos concelhos do distrito. Pretendemos também que seja um documento que sirva de base às estruturas concelhias da JS na elaboração dos manifestos concelhios a apresentar às candidaturas do PS”, refere o jovem socialista.

Obras como o Espaço Multiusos, o novo estádio de futebol e as piscinas municipais de água quente, foram visitadas durante a manhã de trabalho. A primeira parte da reunião terminou com uma visita à Praia fluvial da Congida.

O jovens socialistas também aproveitaram a oportunidade para anunciar que irão formar o núcleo de estudantes socialistas do IPB. Segundo o Presidente da Federação, Nuno Miranda, "esta estrutura será um canal de partilha de informações importante, onde o objetivo será o de canalizar esforços conjuntos, com quem vive o ensino superior, permitindo-nos obter uma posição mais próxima junto do jovem estudante. Há também muitos militantes, das mais diversas concelhias deste país, que estudam no IPB e poderão, assim, exercer uma militância mais ativa através do futuro NES-IPB".

Nuno Miranda acrescentou ainda que "as medidas que o governo do nosso país assume em relação ao ensino superior apontam, cada vez mais, para que só quem tenha posses elevadas, o poderá frequentar. Este corpo governativo tem por objetivo só permitir a frequência no ensino superior aos ricos, significando isso, um retrocesso enorme na nossa democracia!", dizem os jovens socialistas.

Transmontanos reclamam regras na fronteira para negócio dos cogumelos

Os municípios da Terra Fria Transmontana reclamaram hoje a regulamentação urgente da apanha de cogumelos silvestres no lado português da fronteira, que oferece um "mercado livre" aos espanhóis, enquanto Espanha taxa e cobra licenças aos portugueses.


A "desigualdade" de legislação tem permitido aos espanhóis explorarem livremente o negócio deste recurso natural, nomeadamente na Terra Fria Transmontana, o território com mais abundância de cogumelos silvestres em Portugal, segundo Artur Nunes, presidente da Câmara de Miranda do Douro.

O autarca é também presidente de uma das associações que está a trabalhar esta temática, a Corane - Associação de Desenvolvimento dos Municípios da Raia Nordestina, de que fazem parte os quatro concelhos da Terra Fria: Bragança, Vinhais, Miranda do Douro e Vimioso.

Artur Nunes defendeu, em declarações à Lusa, que "não é justo" existir, no lado português da fronteira, "um mercado livre de apanha e os espanhóis regularem através de taxas para a apanha e nos sítios que eles autorizam para o efeito".

"Tem que haver no âmbito da fronteira algum respeito de um lado e de outro", considerou, explicando que a associação que representa já teve uma reunião com o diretor regional de Agricultura e Pescas do Norte em que manifestou a necessidade de Portugal proceder à regulamentação desta atividade.

Ninguém consegue apontar números concretos, mas há vários anos que diferentes entidades locais denunciam a saída anual de toneladas de cogumelos das florestas transmontanas para Espanha, sem qualquer controlo.

Os intermediários espanhóis contratam recoletores portugueses que recebem valores como "sete ou 15 euros" por quilo de algumas espécies que atingem preços de "100 ou 300" euros no mercado espanhol, segundo Francisco Torrão, da associação micológica a Xixorra, que está a trabalhar com a Corane no processo.

"Neste momento o comércio é 100% espanhol", assegurou, apontando o "caricato" de Portugal estar a comprar cogumelos a Espanha apanhados nas florestas portuguesas.

Contactado pela Lusa, o diretor regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, adiantou, por escrito, que aquele organismo já "elaborou um documento-síntese" para proposta de regulamento da apanha de cogumelos silvestre, "que teve encaminhamento superior", mas ainda não adianta datas para a conclusão do processo.

Apontou, porém algumas orientações que defende como os cogumelos serem "entendidos como sendo propriedade do dono da terra, a sua colheita para comercialização obrigar a uma licença de coletor (e a um benefício para o dono da terra), haver locais interditos à colheita e mecanismos de controlo na colheita e na comercialização".

Manuel Cardoso entende que os portugueses "estão a ganhar dinheiro" com a situação atual e que "enquanto não houver alternativas mais vantajosas no escoamento interno, o que se verifica para Espanha é muito bom".

Uma exploração mais vantajosa deste recurso natural depende, na opinião do diretor regional, do que os portugueses conseguirem fazer no "campo e das iniciativas empresariais que surgirem".
HFI // JGJ Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa

Mirandela registou no 1.º trimestre mais de metade dos maus tratos infantis de 2012

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Mirandela, no distrito de Bragança, instaurou 37 processos nos primeiros três meses de 2013, mais de metade do que os casos registados em todo o ano de 2012.



O balanço foi feito por aquele organismo no âmbito do mês da prevenção dos maus tratos na infância, iniciativa que inclui várias iniciativas de sensibilização da comunidade para a problemática e que se prolongam até ao final de abril, como disse hoje à Lusa o presidente da comissão, Rui Magalhães.

Em 2012, passaram pela comissão de Mirandela um total de 60 casos. O responsável não atribui o maior número de processos nos primeiros meses de 2013 à crise que Portugal atravessa, mas a fatores como absentismo ou abandono escolar.

Plantação de espécies arbustivas e herbáceas assinala Semana da Primavera Biológica em Torre de Moncorvo

No âmbito da Semana da Primavera Biológica decorreu no dia 13 de Abril, Sábado, uma atividade de plantação de espécies arbustivas e herbáceas junto ao Estádio Eng.º José Aires.




Presentes estiveram mais de 80 participantes entre eles o Grupo de Escuteiros de Moncorvo, a Fundação Francisco Meireles e o público em geral. Aires.

A atividade teve início com uma breve explicação pela Vereadora dos Espaços Verdes do Município, Engª Alexandra Sá, sobre a Semana da Primavera Biológica, “Movimento Plantar Portugal”, importância da reciclagem e prevenção de resíduos e sobre a plantação que se iria ter lugar. Aires.



Os participantes, depois de divididos em três grupos, com o apoio dos jardineiros do Município iniciaram as plantações. No final todos tiveramdireito a um lanche e um kit para compostagem doméstica. Aires.

Com esta iniciativa pretendeu-se a celebrar a entrada na primavera e sensibilizar a população para a necessidade de adotar estilos de vila mais saudáveis.

Nono Seminário Apícola da Terra Quente

No âmbito do Plano Apícola Nacional a Associação de Apicultores do Nordeste organiza o IX Seminário Apícola da Terra Quente. Trata-se de uma iniciativa que pretende reunir apicultores, técnicos, mas também pessoas com interesse na área.


Tendo em conta a crescente curiosidade que a atividade tem vindo a suscitar, assumindo-se mesmo como uma área que está a ser abraçada por muitos jovens, estes seminários são vistos como uma ótima oportunidade para partilhar experiências, conhecimentos e trazer a debate temas relevantes paro o setor.

Com o apoio do Município de Alfândega da Fé neste Seminário vão estar em análise questões como: o Maneio Apícola; as alterações ao código do IVA; O PRODER, Zonas Controladas e suas obrigações, Unidades de Produção Primárias. A tarde vai ser dedicada a um Workshop sobre desdobramentos.

A iniciativa decorre na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, no dia 21 de abril e é aberta a todos os que manifestem interesse nesta área.

“Unidos contra a Fome”, uma iniciativa para recolher alimentos em Miranda do Douro

No âmbito da campanha “Unidos Contra a Fome” e face aos inúmeros pedidos de ajuda a Loja Solidária de Miranda do Douro e diversas instituições do concelho promovem no próximo dia 27 de abril, uma recolha de alimentos, em algumas superfícies comerciais do concelho mirandês.

Os alimentos recolhidos serão doados a famílias carenciadas já assinaladas e identificadas.

Recordo que desde a abertura, dezembro de 2012, a Loja Solidária contemplou 44 famílias carenciadas.

Todo o cidadão tem direito a uma alimentação acessível, nutricionalmente adequada e culturalmente aceitável para que possa desfrutar de uma vida ativa e saudável.

Município de Torre de Moncorvo comemorou 728 anos do Foral de D. Dinis com apresentação de livro


Tânia Amaral, apresentou a sua primeira obra “Torre de Moncorvo na Idade Média contributo para a História da Vila e Termo” no passado dia 12 de Abril, na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo.



O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Eng.º Aires Ferreira, deu início à sessão referindo que a abordagem efetuada por este livro é uma mais-valia e que se enquadra muito bem na comemoração dos 728 anos de foral concedido a Torre de Moncorvo por D. Dinis.

Referiu que obras desta natureza não se encontrammuitas vezes, nos dias de hoje, pois não se cinge apenas à história dos protagonistas.

De seguida tomou a palavra a Dr.ª Renata Marques que efetuou a leitura de algumas palavras deixadas pela Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Dr.ª Cristina Cunha, que não pode estar presente na sessão. Sendo salientado que este livro “ ilustra aspetos da vida moncorvense nos finais da Idade Média, alguns dos quais pouco explorados até agora”. Referiu ainda que este trabalho é constituído por um “corpus documental, constituído não só pelos sumários de documentos anteriormente publicados por diversos autores, mas também pela publicação de 12 pergaminhos que se conservam inéditos até hoje. Este apêndice constitui, por isso mesmo, uma mais-valia que nunca é demais salientar.”



A autora, Tânia Amaral, falou ao público presente para fazer uma breve explicação sobre o livro constituído por duas partes: uma sobre a região de Moncorvo, que contém 5 capítulos e a segunda sobre a vila de Torre de Moncorvo com 4 capítulos.

A par da apresentação do livro estavam expostos no átrio da Biblioteca Municipal ospergaminhos inéditos, pertencentes ao Arquivo Histórico, que estiveram na origem desta obra.

Mogadouro recorre à justiça para forçar saída de sistema multimunicipal de água


A Câmara de Mogadouro (PSD) avançou com uma ação de condenação e com uma providência cautelar para forçar a sua saída do sistema multimunicipal de abastecimento de água de Trás os Montes e Alto Douro.


O presidente da Câmara, Moraes Machado, disse à agência Lusa que a providência cautelar e a ação de condenação, visando o Ministério do Ambiente e a empresa Águas de Trás os Montes e Alto Douro (ATAD), já deram entrada no Tribunal Administrativo de Mirandela.

"A permanência do município de Mogadouro naquele sistema multimunicipal é ruinosa para os interesses económicos do nosso concelho e não precisamos de nele estar incluídos", justificou Moraes Machado.

"Este pedido para sair do sistema multimunicipal foi recusado pela senhora ministra do Ambiente em novembro de 2012, sem qualquer fundamento legítimo e em violação do princípio da autonomia das autarquias, pelo que o município de Mogadouro se viu obrigado a defender os seus interesses e dos seus munícipes em tribunal", frisou o autarca social-democrata.

O município de Mogadouro aderiu ao sistema multimunicipal em 2001, através da celebração de um protocolo e de contratos de fornecimento de água e recolha de efluentes.

Para dar resposta a solicitações do Mistério do Ambiente, o município de Mogadouro elaborou, entretanto, "um estudo técnico aprofundado" que demonstrou "o interesse público" da saída do município do sistema multimunicipal municipal das ATAD.

No estudo, ao qual a Lusa teve acesso, é referido que "é de interesse publico a desafetação do concelho de Mogadouro do sistema multimunicipal das ATAD", sobretudo "pelo impacto negativo" que a sua integração no sistema "teria em termos de acréscimo do preço final da água para a população e empresas da região".

"O concelho dispõe de água em quantidade e qualidade para abastecer todo o concelho, pelo que não precisa de estar incluída no sistema multimunicipal da ATAD. A permanência na ATAD só agrava os preços para os consumidores",acrescentou o autarca.

"Mogadouro é um concelho que tem os problemas de abastecimento de água e saneamento resolvidos em toda a sua extensão e, por isso, não precisamos da intervenção de outras entidades", concluiu Moraes Machado.
FYP // JGJ Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa

Microcentral Hidroelétrica do Fervença entrou em funcionamento

Já está a funcionar, desde o início do mês de abril, a Microcentral Hidroelétrica do Fervença, integrada no edifício do Centro Ciência Viva de Bragança.





Com uma potência de 20 KW, a Microcentral Hidroelétrica produz energia elétrica em Baixa Tensão que é vendida ao operador de rede de distribuição, a EDP.

Neste projeto, pretende-se focar a vertente didática da produção micro-hídrica, através de um quadro sinóptico demonstrativo da instalação em funcionamento, com ligação a “interface gráfica” para compreensão do esquema integral desde a tomada de água da presa do Rio Fervença, junto ao Jardim José de Almeida, até à produção e utilização da energia elétrica.

Será, ainda, possível (entre outras valências) a visualização de energiaenviada à rede em tempo real, assim como a visualização da percentagem de produção face aos consumos do edifício, dos totais de energia produzida e consumida na instalação. Existe, também, a possibilidade de comandar manualmente a central, tendo em vista as funções didáticas da instalação, no âmbito do trabalho promovido pelo Centro Ciência Viva no que toca a atividades.

A Microcentral Hidroelétrica do Fervença representa um investimento de 120 mil euros. O edifício do Centro Ciência Viva localiza-se no espaço da antiga Central Hidroelétrica de Bragança, na margem esquerda do Rio Fervença, na zona dos Batocos, no Centro Histórico de Bragança.

Recorde-se que, no final do século XIX - início do século XX, a iluminação pública a petróleo, considerada defeituosa e anti-higiénica, deu lugar à iluminação elétrica, tendo-se iniciado o processo de iluminação das vilas e cidades. Bragança, no ano de 1906, ainda era iluminada por uma débil rede de lamparinas com funcionamento a petróleo, os candeeiros apagavam-se antes da meia-noite e nas noites de luar não eram acesos para poupar petróleo. A Câmara Municipal, em reunião de 8 de Novembro de 1906, decidiu abrir concurso para a concessão da iluminação elétrica da cidade, com aproveitamento da queda de água no rio Fervença, zona dos Batocos.

O concurso ficou deserto mais do que uma vez, tendo sido feitas várias tentativas, sem êxito, de ajuste direto.

A discussão de soluções alternativas, mudanças de executivo camarário, a revolução de 1910 e outras situações fizeram com que o problema da contratação se arrastasse até 16 de Fevereiro 1912. A construção da Central dos Batocos, canal, barragem e restantes obras deveriam ser executadas em dois anos. Problemas diversos e o início da 1.ª Grande Guerra, para a qual foi mobilizado o engenheiro eletricista, concessionário da iluminação, e a falta de recursos fizeram com que só a 22 de Dezembro de 1921, passados 15 anos, tivesse sido inaugurada a iluminação pública a eletricidade, cujas obras e trabalhos foram dirigidos pelo engenheiro francês LucienGuerche.

Passaram, ainda, algumas décadas, até que muitos dos cidadãos das aldeias bragançanas pudessem aceder a este benefício, o que para muitos só aconteceu após o 25 de Abril de 1974, mais de três quartos de século depois de Lisboa.

Salienta-se que o Centro Ciência Viva, instalado em um edifício inteligente, tem como missão a promoção do conhecimento e da sensibilização ambiental.

www.CodeNirvana.in

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