No Dia Mundial do Não Fumador Pulmonale alerta que 85% dos cancros do pulmão são devidos ao tabaco

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1605639446751{margin-left: 26px !important;}"]No dia 17 de Novembro é assinalado o Dia Mundial do Não Fumador. Esta data representa a promoção da saúde e de um hábito saudável perante o principal causador de doenças com elevada mortalidade, como são o cancro, as doenças cardiovasculares e as respiratórias, entre outras.


No nosso país são atribuídas cerca de 13 mil mortes por ano ao consumo de tabaco e à exposição ao seu fumo, para além de implicar uma menor qualidade de vida e mortalidade prematura a muitos mais milhares.


Mas este dia deve também ser encarado como um desafio à mudança para os fumadores. Um momento de reflexão e motivação para iniciarem a sua preparação para terminarem com esse vício. Uma oportunidade para procurarem ajuda, se necessário, através das consultas de cessação tabágica existentes nos hospitais.


“As pessoas devem ter presente que o consumo de tabaco contribui para 85% dos cancros do pulmão, que é a doença oncológica com maior taxa de mortalidade”, refere a presidente da Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta contra o Cancro do Doentes.


“Em Portugal, anualmente são diagnosticados 5200 novos casos e morrem mais de 4600 pessoas”, salienta Isabel Magalhães, “e isto apesar dos enormes avanços que têm sido desenvolvidos nesta área, onde a evolução da ciência permite hoje novas terapêuticas com grandes benefícios em termos de sobrevivência com qualidade de vida”.


E como “o pulmão não dói e alguns dos sintomas são muitas vezes interpretados e associados pelas pessoas a outras doenças, torna o diagnóstico muitas vezes tardio, com consequências no tratamento. Até por este facto, o melhor é mesmo antecipar o problema, ganhando a consciência que devem evitar o consumo de tabaco”, alerta.


A Pulmonale tem trabalhado muito a questão da prevenção do tabagismo e da cessação tabágica, através de ações de sensibilização principalmente destinada aos jovens. Por outro lado, tem vindo a desenvolver o projeto “Empresa Azul Sem Tabaco”. Na área da consciencialização sobre cancro de pulmão, lança todos os anos no mês de novembro uma campanha de divulgação e informação sobre a doença sendo o tema deste ano o diagnóstico precoce.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Saiba os seus deveres em situação de Estado de Emergência

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1604862330003{margin-bottom: 20px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1604862315120{margin-left: 25px !important;}"]No decorrer da evolução da pandemia COVID-19, foi declarado, no dia 6 de novembro, o Estado de Emergência [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], que abrange todo o território nacional e que terá a duração de 15 dias, iniciando-se às 00:00 horas do dia 9 de novembro e terminando às 23:59 horas, de 23 de novembro, podendo ser renovado.

De âmbito limitado e de efeitos preventivos, o Estado de Emergência condiciona parcialmente:

  • Direito à liberdade e de deslocação: fica limitada a circulação na via pública, das 23:00 às 05:00 horas, durante a semana, e entre as 13:00 horas de sábado e as 05:00 horas de domingo e entre as 13:00 horas de domingo e as 05:00 horas de segunda-feira, nos 121 concelhos de risco, em que se incluem concelhos transmontanos, que não sejam justificadas, como em caso de “desempenho de atividades profissionais, obtenção de cuidados de saúde, assistência a terceiros, frequência de estabelecimentos de ensino, produção e abastecimento de bens e serviços e por outras razões ponderosas”;

  • Iniciativa privada, social e cooperativa: os recursos, meios e estabelecimentos de cuidados de saúde podem ser utilizados pelas autoridades competentes, de modo assegurar o tratamento de doentes com COVID-19 ou a manutenção da atividade assistencial relativamente a outras patologias;

  • Direitos dos trabalhadores: colaboradores de entidades públicas, privadas, do setor social ou cooperativo, designadamente servidores públicos em isolamento profilático ou abrangidos pelo regime excecional de proteção de imunodeprimidos e doentes crónicos podem ser mobilizados para apoiar as autoridades e serviços de saúde, nomeadamente na realização de inquéritos epidemiológicos, no rastreio de contactos e no seguimento de pessoas em vigilância ativa;

  • Direito ao livre desenvolvimento da personalidade e vertente negativa do direito à saúde: imposição do controlo de temperatura corporal, no acesso a locais de trabalho, estabelecimentos de ensino e a meios de transporte, bem como de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2, nomeadamente no acesso a estabelecimentos de saúde e lares.


Num comunicado à imprensa o Município de Bragança solicita a todos os cidadãos que, além do exposto na declaração do Estado de Emergência e definido em Conselho de Ministros extraordinário, do dia 7 de novembro, sejam respeitadas as medidas de prevenção de contágio da pandemia COVID-19, nomeadamente o distanciamento mínimo de dois metros, o uso de máscara, lavagem e desinfeção regular das mãos e a aplicação de etiqueta respiratória.

Na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, estas medidas são de aplicação obrigatória nos concelhos de Alfândega da Fé, Alijó, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Mesão Frio, Mogadouro, Mondim de Basto, Murça, Peso da Régua, Ribeira da Pena, Santa Marta de Penaguião, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.
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Desconhecimento do que fazer em caso de AVC é a principal causa do atraso nos tratamentos

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1603962941801{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1603962925914{margin-left: 26px !important;}"]


Por hora, três portugueses sofrem um AVC, que continua a ser uma das maiores causas de mortalidade e morbilidade em Portugal. Apesar da dimensão dos números e do impacto que tem, a nível individual e nos sistemas de saúde, da divulgação, partilha de informação e sensibilização, os indícios da doença são ainda desconhecidos por muitos, assim como o que deve ser feito. “É sabido que a maior causa de atraso no tratamento de pessoas que têm um AVC deve-se ao facto de as mesmas se dirigirem de imediato ao hospital da sua zona de referência e não ativarem os serviços de emergência pré-hospitalar [112]”, explica Ana Paiva Nunes, assistente hospitalar graduada de Medicina Interna e coordenadora da unidade de AVC do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.


É que, a ativação do CODU permite poupar tempo, direcionando o doente para o lugar certo, onde receberá o tratamento certo. Os sinais de alerta revelam-se em forma de três Fs: Fala alterada, Força diminuída e Face desviada, assim como aparecimento súbito de dor de cabeça intensa e alteração da visão. Perante estes, mesmo em tempos de pandemia, procurar ajuda rapidamente pode fazer toda a diferença. É que as primeiras 4,5 horas após o início da manifestação dos sintomas constituem a janela de oportunidade para um tratamento eficaz, sendo a intervenção de uma equipa especializada, “com respostas terapêuticas inferiores a trinta minutos”, a chave do sucesso, refere a médica.


Desta forma, “quanto mais tarde tratarmos um doente com AVC, pior será o prognóstico e o inverso também é verdadeiro: quanto mais cedo se tratar um doente com AVC, melhor será a probabilidade de ter uma excelente recuperação”.


Sedentarismo, má alimentação, tabaco e doenças crónicas são os principais fatores de risco do AVC. A estes junta-se a fibrilhação auricular, a forma mais comum de arritmia, responsável por cerca de 30% de todos os AVCs isquémicos no mundo, e uma das principais causas desta doença. Ana Paiva Nunes confirma que assim é, quantificando o risco, que é cinco vezes superior nas pessoas com fibrilhação auricular, quando comparado a pessoas que não a têm, reforçando que “um dia sem tomar a medicação pode ser o suficiente para provocar um AVC ao doente”.


Em tempos de pandemia, o medo, a falta de informação e a dificuldade de acesso têm reduzido a afluência de doentes aos Serviços de Urgência e Unidades de AVC, com uma elevada percentagem a ser obrigada a interromper os tratamentos ou privada da possibilidade de os iniciar. Com consequências. “O AVC pressupõe um contínuo de cuidados: não podemos efetuar uma parte do tratamento e deixar a reabilitação de lado, até porque a mesma é tanto mais eficaz quanto mais precocemente for iniciada. Ao não acontecer durante dois meses, os doentes perderam imenso potencial”, lamenta Ana Paiva Nunes.


Assim, a médica afirma que é essencial manter o controlo dos fatores de risco que previnem a ocorrência ou recorrência de um AVC e, ao mesmo tempo, seguir o tratamento, tomar a medicação, sem nunca deixar de se ir às consultas. Até porque existem circuitos diferenciados nos vários hospitais para doentes COVID e não COVID, estando a ser acauteladas todas as proteções necessárias, para que “um doente que tenha COVID-19 e sofra de um AVC não deixe de ser tratado”.


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Pelo menos metade da população está em risco de desenvolver várias infeções respiratórias

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1603184358168{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1603184340180{margin-left: 26px !important;}"]É assim todos os anos: a partir do outono e no inverno aumenta a frequência das infeções respiratórias. Já o era antes da pandemia e promete voltar a ser. “Nos próximos meses vamos viver com a presença de uma pandemia causada por um novo coronavírus (SARS-CoV-2) para o qual não temos ainda uma vacina disponível”, refere Mário Morais de Almeida, imunoalergologista, Secretário-geral da Organização Mundial de Alergia e presidente da Associação Portuguesa de Asmáticos. “E, se já conhecemos bem o impacto das infeções respiratórias nesta época do ano, que há várias décadas tem levado, ano após ano, à rutura da capacidade de resposta dos serviços de saúde, importa agora pensar em prevenir, prevenir, prevenir…”


A prevenção é, como reforça o especialista, a palavra de ordem. Muitas vezes esquecida, outras tantas relegada para segundo plano, ganha este ano um novo protagonismo, sobretudo para um grande número de portugueses, já que, confirma também o médico, “as infeções do aparelho respiratório são muito frequentes e atingem quase toda a população em determinado momento da sua vida”.


Existem, ainda assim, populações mais suscetíveis, para quem as infeções respiratórias “se podem repetir três ou mais vezes em cada ano, ou mesmo apenas durante os seis meses que correspondem ao outono/inverno”. São, acrescenta Mário Morais de Almeida, “as crianças, especialmente as de idade pré-escolar, a população mais idosa e múltiplas pessoas que sofrem de condições crónicas, que vão das doenças respiratórias (asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica, por exemplo), às doenças cardiovasculares, metabólicas/endócrinas, renais, neoplásicas, entre muitas outras…”. O que significa que “pelo menos metade da população tem um risco aumentado de se infetar repetidamente, seja pela idade, seja pelas doenças crónicas de que sofre”.


Aumenta, por isso mesmo, a morbilidade, “que se traduz em internamentos e absentismo e amplifica-se a mortalidade. Apenas para exemplificar, a cada dia são internadas mais de 100 pessoas por pneumonia e, destas, morrem, em Portugal, quase 20 pessoas. Em cada dia, dia após dia e ainda antes desta pandemia… E existem vacinas. Existe prevenção, que pode prevenir a gravidade destes casos e, ao mesmo tempo, reduzir custos”.


Uma prevenção que passa, refere o especialista, “pelas bem conhecidas e divulgadas regras de etiqueta respiratória, em que o distanciamento físico, o uso de máscaras, entre outros equipamentos individuais de proteção e a desinfeção cuidada, em particular das mãos, assumem uma eficácia indiscutível”. Depois, “há ainda que manter as comorbilidades controladas (as doenças de que sofremos), valorizando uma alimentação e hidratação adequadas, é essencial. E apostar na vacinação, específica e inespecífica, que é agora uma prioridade, que não deve ser esquecida e não pode ser adiada”. Algo que pode ser feito, reforça, “através da vacinação antigripal e antipneumocócica e recorrendo a vacinas orais, opções disponíveis extremamente válidas e eficazes”, que ajudam o nosso sistema imunitário. Com as vacinas, injetáveis ou orais, podemos e vamos até ensiná-lo a ser muito mais competente. Vamos ajudar a ajudar-nos”.


Mário Morais de Almeida explica que “as vacinas orais anti-infecciosas (inespecíficas), através do uso de extratos bacterianos, permitem estimular o sistema imunitário das mucosas e, assim, permitem prevenir eficazmente infeções respiratórias de todo o aparelho respiratório, bacterianas e virais, obtendo-se uma redução de até metade do número de infeções respiratórias nos vários grupos etários, da criança ao idoso”. São, acrescenta, “igualmente eficazes quando indicadas em doenças respiratórias crónicas, como adjuvante ao tratamento, diminuindo até 35% o número de episódios de sibilância, o número de antibióticos, bem como o número de agudizações de doentes com rinossinusite, asma ou DPOC”.


“Em resumo, para prevenir as infeções respiratórias, as medidas gerais são sempre importantes: proteger-se e proteger os outros da tosse e dos espirros, usar máscaras, nunca esquecer a lavagem cuidada e regular das mãos, para além de evitar exposições nocivas como o tabaco. A par de outras vacinas anti-infecciosas, a vacinação oral é um adjuvante muito importante do tratamento e da prevenção das doenças respiratórias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de pessoas de todos os grupos etários, em especial nos que têm risco acrescido para infeções respiratórias de repetição ou que sofrem de doenças respiratórias crónicas, como a rinossinusite, a asma, a DPOC, doenças metabólicas como é o caso da diabetes e da obesidade, e das doenças crónicas de outros órgãos vitais como do coração, do rim ou do fígado.”


Fale com o seu médico sobre as melhores medidas de prevenção para si, nomeadamente, dar-lhe mais informações e esclarecê-lo sobre a vacina oral.


Com o intuito de informar mais e melhor a população em geral, a OM Pharma lançou um site [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]. Previna-se das infeções respiratórias![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Atividade física diminui sintomas de depressão em idosos

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1603145313599{border-bottom-width: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1603145296204{margin-left: 26px !important;}"]A influência da atividade física sobre a depressão pode ser explicada por mecanismos biológicos e psicológicos. Para além dos benefícios no organismo, contribui também para uma maior autoestima e autoconfiança, ao mesmo tempo que potencia a interação social. «Uma das explicações tem a ver com a socialização. Se a atividade física for praticada em interação social, tanto melhor» esclarece Adilson Marques, autor principal do estudo. «Isto porque, quem sofre de depressão, passa demasiado tempo a pensar nos seus problemas. Quando damos uma atividade intensa a essa pessoa e um objetivo para cumprir, como ganhar um jogo, a pessoa alheia-se temporariamente desses pensamentos», acrescenta.

As perturbações depressivas, consideradas a principal causa de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis, caracterizam-se por uma tristeza profunda, pela diminuição da energia e pelo desinteresse nas atividades quotidianas. Alguns dos sintomas mais comuns são a falta de confiança e de autoestima, o sentimento injustificado de culpa, a diminuição da concentração e perturbações do sono e do apetite. Em casos extremos, pode mesmo levar ao suicídio.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que, em 2025, venham a existir cerca de 1,2 mil milhões de pessoas com mais de 60 anos a sofrer desta doença em todo o mundo. Contudo, há formas de a prevenir e tratar. Evitar o isolamento e manter hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física, são essenciais para a prevenção da depressão no idoso.

O exercício é importante em qualquer idade, com comprovados benefícios para a saúde física e mental. Ajuda a prevenir doenças, tais como problemas cardíacos, obesidade, diabetes e cancro, para além de melhorar o humor e a autoestima. Existem recomendações específicas sobre a duração, frequência e intensidade da atividade física para cada faixa etária. No caso dos idosos, a OMS recomenda cerca de 30 minutos de atividade física de intensidade moderada – como caminhada, jardinagem ou tarefas domésticas – pelo menos cinco vezes por semana, ou três sessões semanais de 20 minutos de atividade física vigorosa – como caminhada rápida, ginástica ou transporte de pesos.

Contudo, como para grande parte dos idosos é necessário adequar o nível de esforço à respetiva condição física, nem sempre é possível atingir os níveis de exercício recomendados. Neste sentido, os resultados deste estudo tornam-se particularmente relevantes para os idosos mais vulneráveis, demonstrando que a sua saúde mental pode sair reforçada mesmo com a prática moderada de atividade física apenas uma vez por semana. É possível, portanto, obter benefícios através de algumas rotinas que impliquem movimento, como, por exemplo, a realização de tarefas domésticas, as deslocações ou a prática de exercício.

Neste estudo foram observadas algumas diferenças entre géneros. Tendo em conta que a depressão é mais prevalente nas mulheres (quase o dobro da incidência em relação aos homens), estas podem precisar de uma prática mais regular de atividade física (mais de uma vez por semana) para obterem os mesmos resultados que os homens.

Vencer a barreira da inércia


A inatividade física é um problema global e que afeta todas as faixas etárias, estimando-se que, em Portugal, atinja cerca de 77% da população, com óbvios custos para a saúde. De acordo com relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, 45% dos portugueses consideram que as principais barreiras à prática de exercício são a falta de motivação, a falta de acesso a infraestruturas, a falta de companhia e a falta de tempo.

As principais causas desta resistência parecem ser uma mistura de fatores sociodemográficos e estruturais. Em primeiro lugar, trata-se de uma questão de mentalidade, pois só muito recentemente se começou a valorizar a prática de exercício físico e a conotá-la com um certo estatuto. Em segundo lugar, as infraestruturas e o design arquitetónico não apelam a uma deslocação ativa. Ainda que esteja cada vez mais na moda ir a pé ou de bicicleta para o trabalho, até há pouco tempo tal era considerado um indicador de baixo estatuto socioeconómico. Em terceiro lugar, há um enorme desconhecimento das recomendações. Se uma pessoa achar que praticar exercício duas vezes por semana é suficiente, corre o risco de estar bem com a sua consciência e mal com o seu corpo. «Grande parte da atividade física dos adultos é feita nas deslocações», diz Adilson Marques, investigador do Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina de Lisboa. «Como nem toda a gente tem tempo para ir ao ginásio, durante as deslocações pode aumentar-se os níveis diários de atividade física. Mas nós quase não temos ciclovias nem passeios, e a calçada portuguesa é muito bonita, mas não é prática. Nos países em que as infraestruturas facilitam a deslocação ativa, o índice de atividade física sobe bastante.»

Perante este cenário, importa criar políticas dirigidas à saúde mental que ajudem a derrubar estes obstáculos e que incentivem a prática regular de atividade física. Não só entre os mais velhos, mas como parte integrante de uma estratégia global para a promoção da saúde. Neste domínio, Adilson Marques é perentório: «Precisamos de estratégias de mudança comportamental, e isso não é fácil. É importante passar a mensagem dos benefícios de uma vida ativa desde cada vez mais cedo, para que os hábitos se enraízem.»

Num país como Portugal, que começa a encarar esta questão com maior seriedade, a ação do médico de família poderá ser determinante, através da inclusão dos índices de atividade física na lista dos chamados «sinais vitais». Tal como mede a temperatura ou a tensão arterial, o médico poderia questionar o paciente sobre as suas rotinas de atividade física. Ao detetar situações de risco, a prescrição de exercício poderá contribuir para uma mudança de comportamento.

Por outro lado, sendo a solidão um dos fatores que mais contribui para a depressão nos idosos, manter a socialização com os amigos e a família, a par de uma integração na comunidade, é crucial, nomeadamente através de atividades aprazíveis e que estimulem novos relacionamentos. «O ideal era que as pessoas retirassem prazer da atividade física e que não tivessem de a fazer por obrigação», acrescenta o investigador, que é também professor na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa. «É importante conhecer a oferta comunitária. Atividades de dança, de caminhada, um clube de marcha… seja o que for. Esse é o tipo de atividades que as pessoas mais desfrutam. E sabemos que quando as pessoas têm noção das várias atividades oferecidas pela vizinhança, aumentam os níveis de atividade física, com todos os benefícios associados.»

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Hoje assinala-se o "Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza"

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1602887523153{margin-bottom: 29px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1602887502791{margin-left: 26px !important;}"]

Para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se celebra hoje, sábado, dia 17 de Outubro, a Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, reuniu  e divulga em colaboração com o Notícias do Nordeste, um conjunto de informações sobre a pobreza em Portugal.


São 12 destaques estatísticos que mostram, por exemplo, que:




  • Em Portugal, a esmagadora maioria da população com 65 ou mais anos seria pobre sem transferências sociais. Mesmo após transferências sociais, cerca de 17% vive numa situação de pobreza em 2018.

  • Entre 2007 e 2018, os mais jovens são o grupo etário que apresenta a taxa de risco de pobreza mais elevada, depois de transferências sociais. Embora 2018 seja o ano com a percentagem mais baixa, 18,5% dos menores de 18 anos estavam em risco de pobreza.

  • Cerca de um em cada três agregados domésticos de um adulto com uma ou mais crianças é pobre.

  • Por toda a UE27, o risco de pobreza é mais acentuado entre indivíduos sem escolaridade ou com um nível Básico de escolaridade. Em Portugal, cerca de um em cada quatro indivíduos com, no máximo, o 9º ano de escolaridade é pobre.

  • Em 2019, atingiu-se o valor mais baixo, em 16 anos, do número de pessoas em situação de carência económica ou de bens duradouros em Portugal.


1. Sabia que…
2018 foi o ano com o menor número de pessoas consideradas pobres em Portugal (desde 2003), com uma taxa de risco de pobreza de 17,2%? As taxas mais elevadas registaram-se em 2003, 2013 e 2014 quando a pobreza atingiu cerca de um em cada cinco indivíduos. Contudo, antes de qualquer transferência social, a proporção de pobres representaria 43,4% da população em 2018.

2. Sabia que…
o limiar de risco de pobreza, isto é o valor abaixo do qual se considera que alguém é pobre, aumentou 776€, a preços constantes, entre 2003 e 2018? No entanto, entre 2010 e 2013 houve uma inflexão em relação aos anos anteriores, tendo passado de 5.434€ em 2010 para 5.189€ em 2011 e 4.960€ em 2012. Só em 2018 se superou o valor de 2009.

3. Sabia que…
em Portugal, a esmagadora maioria da população com 65 ou mais anos seria pobre sem transferências sociais? Mesmo após transferências sociais, cerca de 17% vive numa situação de pobreza em 2018. Entre 2003-2006 cerca de um em cada quatro cidadãos com 65 ou mais anos era pobre, enquanto que os anos de 2012 e 2013 foram aqueles com menor número de pobres entre os idosos.

4. Sabia que…
entre 2007 e 2018, os mais jovens são o grupo etário que apresenta a taxa de risco de pobreza mais elevada, depois de transferências sociais? Embora 2018 seja o ano com a percentagem mais baixa, 18,5% dos menores de 18 anos estavam em risco de pobreza.

5. Sabia que…
cerca de um em cada três agregados domésticos de um adulto com uma ou mais crianças é pobre? Também os agregados compostos por dois adultos com 3 ou mais crianças, ou agregados de uma só pessoa apresentam maior vulnerabilidade à pobreza: 30,2% e 26,2%, respetivamente.

6. Sabia que…
em Portugal, é considerado pobre quem aufere um rendimento mensal por adulto próximo dos 500€? Em 2018, a intensidade da pobreza diminuiu face ao ano anterior embora, ao longo dos anos, a tendência tenha sido irregular. O seu pico deu-se em 2013 (em que o rendimento das pessoas consideradas pobres/em risco de pobreza estava 30,3% abaixo do limiar de pobreza) e o seu mínimo em 2000 (22,0% abaixo do limiar da pobreza).

7. Sabia que…
o limite a partir do qual se define a situação de pobreza, nos vários países da UE27, é muito diferente? Ainda assim, depois de eliminarmos as diferenças ao nível do poder de compra (usando PPS), em 2019, o limiar da pobreza em Portugal equivalia a menos de metade do limiar da pobreza em países como a Áustria e a Dinamarca. Assim, em Portugal é pobre quem ganha menos de 580 PPS por mês e na Áustria quem ganha menos de 1.184 PPS por mês.

8. Sabia que…
por toda a UE27, o risco de pobreza é mais acentuado entre indivíduos sem escolaridade ou com um nível Básico de escolaridade? Em Portugal, cerca de um em cada quatro indivíduos com, no máximo, o 9º ano de escolaridade é pobre. Na Bulgária e Roménia, esta proporção é de cerca de metade entre o grupo menos escolarizado.

9. Sabia que…
em 2019, mais de 267 mil pessoas recebiam o Rendimento Social de Inserção, sendo este o valor mais baixo atribuído desde 2006? Destes, mais de metade são mulheres (51,6%) e mais de dois em cada cinco (41,2%) têm menos de 25 anos.

10. Sabia que…
comparando o ano de 1974 com o ano de 2019, e descontando o efeito da inflação, as pessoas que recebem o salário mínimo recebem hoje mais 99€ do que em 1974? E os beneficiários das pensões mínimas de velhice e invalidez do regime geral da Segurança Social recebem praticamente o mesmo?

11. Sabia que…
em Portugal, em 2019, uma em cada três pessoas não tinha capacidade para assegurar o pagamento de despesas inesperadas? No panorama europeu (EU27), em dois países, essa incapacidade atinge metade da população: Croácia e Letónia.

12. Sabia que…
em 2019, atingiu-se o valor mais baixo, em 16 anos, do número de pessoas em situação de carência económica ou de bens duradouros em Portugal? Neste período, o valor mais elevado é de 2013.

Fonte: INE, Pordata [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]

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Pelo menos metade da população está em risco de desenvolver várias infeções respiratórias

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1602665065952{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1602665050995{margin-left: 46px !important;}"]É assim todos os anos: a partir do outono e no inverno aumenta a frequência das infeções respiratórias. Já o era antes da pandemia e promete voltar a ser. “Nos próximos meses vamos viver com a presença de uma pandemia causada por um novo coronavírus (SARS-CoV-2) para o qual não temos ainda uma vacina disponível”, refere Mário Morais de Almeida, imunoalergologista, Secretário-geral da Organização Mundial de Alergia e presidente da Associação Portuguesa de Asmáticos. “E, se já conhecemos bem o impacto das infeções respiratórias nesta época do ano, que há várias décadas tem levado, ano após ano, à rutura da capacidade de resposta dos serviços de saúde, importa agora pensar em prevenir, prevenir, prevenir…”


A prevenção é, como reforça o especialista, a palavra de ordem. Muitas vezes esquecida, outras tantas relegada para segundo plano, ganha este ano um novo protagonismo, sobretudo para um grande número de portugueses, já que, confirma também o médico, “as infeções do aparelho respiratório são muito frequentes e atingem quase toda a população em determinado momento da sua vida”.


Existem, ainda assim, populações mais suscetíveis, para quem as infeções respiratórias “se podem repetir três ou mais vezes em cada ano, ou mesmo apenas durante os seis meses que correspondem ao outono/inverno”. São, acrescenta Mário Morais de Almeida, “as crianças, especialmente as de idade pré-escolar, a população mais idosa e múltiplas pessoas que sofrem de condições crónicas, que vão das doenças respiratórias (asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica, por exemplo), às doenças cardiovasculares, metabólicas/endócrinas, renais, neoplásicas, entre muitas outras…”. O que significa que “pelo menos metade da população tem um risco aumentado de se infetar repetidamente, seja pela idade, seja pelas doenças crónicas de que sofre”.


Aumenta, por isso mesmo, a morbilidade, “que se traduz em internamentos e absentismo e amplifica-se a mortalidade. Apenas para exemplificar, a cada dia são internadas mais de 100 pessoas por pneumonia e, destas, morrem, em Portugal, quase 20 pessoas. Em cada dia, dia após dia e ainda antes desta pandemia… E existem vacinas. Existe prevenção, que pode prevenir a gravidade destes casos e, ao mesmo tempo, reduzir custos”.


Uma prevenção que passa, refere o especialista, “pelas bem conhecidas e divulgadas regras de etiqueta respiratória, em que o distanciamento físico, o uso de máscaras, entre outros equipamentos individuais de proteção e a desinfeção cuidada, em particular das mãos, assumem uma eficácia indiscutível”. Depois, “há ainda que manter as comorbilidades controladas (as doenças de que sofremos), valorizando uma alimentação e hidratação adequadas, é essencial. E apostar na vacinação, específica e inespecífica, que é agora uma prioridade, que não deve ser esquecida e não pode ser adiada”. Algo que pode ser feito, reforça, “através da vacinação antigripal e antipneumocócica e recorrendo a vacinas orais, opções disponíveis extremamente válidas e eficazes”, que ajudam o nosso sistema imunitário. Com as vacinas, injetáveis ou orais, podemos e vamos até ensiná-lo a ser muito mais competente. Vamos ajudar a ajudar-nos”.


Mário Morais de Almeida explica que “as vacinas orais anti-infecciosas (inespecíficas), através do uso de extratos bacterianos, permitem estimular o sistema imunitário das mucosas e, assim, permitem prevenir eficazmente infeções respiratórias de todo o aparelho respiratório, bacterianas e virais, obtendo-se uma redução de até metade do número de infeções respiratórias nos vários grupos etários, da criança ao idoso”. São, acrescenta, “igualmente eficazes quando indicadas em doenças respiratórias crónicas, como adjuvante ao tratamento, diminuindo até 35% o número de episódios de sibilância, o número de antibióticos, bem como o número de agudizações de doentes com rinossinusite, asma ou DPOC”.


“Em resumo, para prevenir as infeções respiratórias, as medidas gerais são sempre importantes: proteger-se e proteger os outros da tosse e dos espirros, usar máscaras, nunca esquecer a lavagem cuidada e regular das mãos, para além de evitar exposições nocivas como o tabaco. A par de outras vacinas anti-infecciosas, a vacinação oral é um adjuvante muito importante do tratamento e da prevenção das doenças respiratórias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de pessoas de todos os grupos etários, em especial nos que têm risco acrescido para infeções respiratórias de repetição ou que sofrem de doenças respiratórias crónicas, como a rinossinusite, a asma, a DPOC, doenças metabólicas como é o caso da diabetes e da obesidade, e das doenças crónicas de outros órgãos vitais como do coração, do rim ou do fígado.”


Fale com o seu médico sobre as melhores medidas de prevenção para si, nomeadamente, dar-lhe mais informações e esclarecê-lo sobre a vacina oral.


Com o intuito de informar mais e melhor a população em geral, a OM Pharma lançou o site [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] que pode consultar. Previna-se das infeções respiratórias![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Projeto SMS quer prevenir a depressão nos jovens e promover a saúde mental

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1602325921643{margin-bottom: 70px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1602325908003{margin-left: 26px !important;}"]Uma equipa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) vai iniciar, este mês, em duas escolas do Agrupamento Figueira Norte, na Figueira da Foz, um plano de intervenção que visa a promoção da saúde mental, a prevenção da depressão e o combate ao estigma social e ao insucesso escolar associados.


A intervenção vai ser aplicada na Escola Básica Pintor Mário Augusto e na Escola Secundária Cristina Torres, no âmbito do projeto “SMS”, acrónimo de “Sucesso, Mente e Saúde”, financiado pelo programa Portugal Inovação Social e pela Câmara Municipal da Figueira da Foz.


O “SMS” traduz-se numa intervenção de “banda larga”, isto é, envolve não só todos os alunos, como também os seus pais e encarregados de educação, professores e outros profissionais das escolas e ainda técnicos da comunidade que estão diretamente relacionados com estabelecimentos de ensino, como, por exemplo, técnicos da autarquia e de centros de saúde.


Além disso, inclui uma forte vertente tecnológica, nomeadamente a plataforma web “SMS eSaúde”, desenvolvida com a colaboração de investigadores do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).


A intervenção é constituída por dois programas, um destinado aos jovens e outro aos educadores. O programa “SMSjovens” é constituído por 10 sessões, aplicadas uma por semana, numa lógica de aprendizagem combinada (presencial e remota). Em cada sessão, com a duração de uma hora, são trabalhadas e treinadas competências baseadas na terapia cognitivo-comportamental, que se têm revelado eficazes na prevenção e tratamento de muitos problemas de saúde mental na adolescência, designadamente o mindfulness (atenção plena) e autocompaixão. As 10 sessões que compõem o programa “SMSeducadores” visam promover competências de comunicação, de resolução de conflitos e de suporte emocional, entre outras, de modo a impactar positivamente na qualidade da relação com os adolescentes.


«Por exemplo, trabalha-se a relação entre pensamentos, comportamentos e emoções, são dinamizadas atividades de lazer para melhorar o estado de humor, treinam-se aptidões de comunicação positiva e de resolução de problemas», esclarece a coordenadora do projeto, Ana Paula Matos.


«Trata-se de uma intervenção preventiva, multinível e baseada em evidência científica. O projeto SMS tem a sua origem num projeto anterior, desenvolvido por esta mesma equipa, onde foram testados programas de prevenção da depressão, para adolescentes e pais, em 27 escolas portuguesas», acrescenta a docente da FPCEUC e investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitiva-Comportamental (CINEICC).


Por seu turno, Rosário Pinheiro, outra das investigadoras do projeto, sublinha que «a característica de “banda larga” torna o projeto inovador. Por outro lado, é uma intervenção que aposta fortemente na vertente tecnológica. A plataforma web “SMS eSaúde”, destinada não apenas aos participantes no programa, mas também à população em geral, contém conteúdos relacionados com saúde mental (p. ex., vídeos, jogos, áudios sobre mindfulness e compaixão, fóruns, bancos de informação sobre linhas de apoio e serviços de acompanhamento psicológico)».


Além disso, sustentam Ana Paula Matos e Rosário Pinheiro, «vamos deixar raízes, ou seja, as escolas que vão ser sujeitas a esta intervenção ficarão capacitadas para poderem continuar a realizar a intervenção SMS».


Nos programas “SMS” e nos workshops “SMS Express” sobre literacia e saúde mental, «incluem-se ainda estratégias de educação pelos pares através das quais se capacitam, como “mind coachers”, adolescentes e educadores, com o objetivo de estes impactarem noutros adolescentes e educadores, sensibilizando para a necessidade de cuidar da saúde mental, de procurar, receber e dar ajuda e de combater o estigma associado à doença mental», explicitam.


A equipa, que também integra José Joaquim Costa e Mário Zenha-Rela, explica ainda que os jovens que vão participar na intervenção “SMS” «não têm que ter qualquer tipo de problema relativamente à sua saúde mental. Antes pelo contrário, o objetivo é aumentar a sua resiliência, prevenir a depressão e outras psicopatologias, e sensibilizar para a importância da promoção da saúde mental».[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

O sucesso escolar começa em casa: cinco dicas para incentivar o estudo dos mais novos

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1601493425537{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1601493408807{margin-left: 26px !important;}"]Com o início do ano letivo, é tempo de os alunos traçarem novos objetivos e definirem quais as melhores estratégias para os alcançar, sendo cada vez mais importante que esses métodos de aprendizagem se estabeleçam além do espaço escolar. E este torna-se um desafio cada vez maior, considerando que existem muitas distrações que afastam os alunos do seu foco e uma maior escassez de tempo dos pais para os apoiar nesta tarefa.

Para incentivar as boas práticas de gestão de tempo e estudo, Patrick Götz, fundador e CEO da Teckies, start-up que promove a aproximação do ensino à tecnologia, deixa cinco dicas que vão ajudar os pais o orientar os seus filhos para o sucesso escolar, mesmo a partir de casa.

Dar responsabilidades à criança | Em família, deve ser definido um plano inicial, que integre atividades para as crianças realizarem de forma autónoma, sem ajuda dos pais, permitindo que interiorizem quais as suas obrigações em casa. Desde dinâmicas domésticas, como arrumar o seu quarto, passando pelas letivas, o ideal é que aprendam a organizar o seu tempo e gerir as suas prioridades durante o dia, assegurando que os seus objetivos são sempre cumpridos.

Alternar os momentos de estudo com a diversão | Ninguém consegue estar concentrado durante muito tempo e os mais novos ainda menos. Para que não se sintam desmotivados e impacientes, os momentos de estudo devem ser alternados com atividades que gostem de realizar, estimulando a criatividade e garantindo que nem a aprendizagem, nem a diversão ficam para trás.

Realizar as tarefas letivas de forma interativa | Para promover a sua constante motivação, os pais, e mesmo as escolas, podem procurar mecanismos interativos para captar mais o interesse da criança, adaptados sempre à sua idade. Uma solução é, por exemplo, utilizar jogos, músicas ou outras atividades que despertem a sua atenção, o que facilita toda a evolução.

Adotar ferramentas complementares | Se o objetivo é tornar o estudo mais divertido e interessante aos olhos do aluno, o recurso às novas tecnologias, tão apreciadas por estes, é sempre uma boa ideia. A pensar nisso, existem já ferramentas e aplicações digitais disponíveis para professores, que podem trabalhar, fora da sala de aula, com os seus alunos e que permitem colmatar as mais diversas dificuldades de aprendizagem, como a BeeFluent, uma ferramenta criada para ajudar os mais novos a aprender a ler de forma divertida.

Dar feedback continuamente | Errar é um ponto fulcral na aprendizagem, sendo por isso necessário que, tanto pais como professores, deem feedback em tempo real, relativamente a cada atividade realizada. Só com uma avaliação construtiva e clara, será possível aplicar conhecimentos e melhorar na tarefa seguinte, quer seja escolar ou não, para que aprendem a lidar com o erro.

Estas dicas são apenas alguns exemplos do que é possível ser feito para promover e facilitar o estudo em casa, sem que haja desacordo entre pais e crianças, ou até mesmo desmotivação. Às boas práticas, juntam-se as novas ferramentas digitais de ensino, que estão à disposição de todos os tutores, para levar a escola até casa, sem perder a diversão.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

50% dos doentes com Insuficiência Cardíaca têm deficiência de ferro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1601454325497{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1601454309920{margin-left: 26px !important;}"]50% dos doentes com Insuficiência Cardíaca, uma doença crónica do foro cardiovascular que ocorre quando o coração não é capaz de bombear sangue em quantidade suficiente para cumprir as necessidades do corpo, apresentam deficiência de ferro (1), uma situação que agrava a capacidade funcional destes doentes, já que contribui para um maior cansaço, menos tolerância ao esforço, menos energia e menor capacidade para fazer as atividades diárias.

É, por isso, “fundamental que todos os doentes com Insuficiência Cardíaca façam a análise para despiste de deficiência de ferro, com ou sem anemia, não só numa primeira abordagem, mas ao longo do tempo, nas suas análises de rotina”. Quem o diz é Cândida Fonseca, Cardiologista na Clínica de Insuficiência Cardíaca do Hospital São Francisco Xavier, no âmbito do Dia Mundial do Coração, acrescentando que “corrigindo a deficiência de ferro, é possível diminuir o número de hospitalizações destes doentes e melhorar a sua qualidade de vida, tendendo a aumentar a sobrevida”.

A deficiência de ferro ocorre quando “existem reservas baixas de ferro no corpo, podendo ou não haver anemia associada (baixos valores de hemoglobina). É a chamada ferropenia absoluta”. Contudo, “a insuficiência cardíaca é uma doença crónica, que se caracteriza por um processo inflamatório constante que dificulta a utilização do ferro mesmo quando as reservas estão normais. É a chamada ferropenia funcional. Existem outros fatores que muitas vezes este doente reúne e que contribuem também para a deficiência de ferro, com ou sem anemia, como por exemplo, medicação que causa perda de hemoglobina ou outras patologias como doença renal, que por si só também promove o défice de ferro e a anemia”, explica a especialista.

Na verdade, 33% dos doentes com insuficiência cardíaca têm deficiência de ferro (1) e 17% têm deficiência de ferro e anemia (1). Cândida Fonseca explica que “no caso da anemia, às baixas reservas de ferro no corpo (deficiência de ferro ou ferropenia absoluta), junta-se a anemia (baixos valores de hemoglobina), quando já não é possível o corpo produzir glóbulos vermelhos em quantidade suficiente. Muitas vezes, a deficiência de ferro acaba por ser o primeiro passo para a anemia, caso a primeira não seja corrigida atempadamente, no caso da IC, com ferro intravenoso (IV) (), segundo as Recomendações Internacionais”.

Esta ‘correção’ é, segundo a especialista, possível e recomendada, através de medicação específica com ferro intravenoso. A deficiência de ferro “deve ser monitorizada através das análises de rotina, que devem ser realizadas, pelo menos, duas vezes por ano”. Esta é a única forma de conseguir detetar a deficiência de ferro, uma vez que “os sintomas associados, como a palidez, a falta de força, energia ou cansaço extremo, são também os sintomas da própria insuficiência cardíaca, e, por isso, facilmente confundidos”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Prevalência de COVID-19 nos doentes reumáticos é inferior à média na população em geral

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1601130279943{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1601130260411{margin-left: 26px !important;}"]De acordo com os mais recentes dados da plataforma internacional EULAR COVID-19, a prevalência da infeção por COVIID-19 nos doentes portugueses portadores de doenças reumáticas é inferior à média na população em geral com um total de apenas 63 casos detetados desde março. “Boas notícias para os doentes que sofrem com doenças reumáticas como por exemplo de artrite reumatóide”, referiu Vasco Romão, médico reumatologista do Hospital da Luz. O EULAR COVID-19 é uma base de dados internacional que conta com a participação de diferentes países, incluindo Portugal, que procura consolidar informação referente a doentes reumáticos com RMDs e COVID-19.

Dos doentes reumáticos afetados pela COVID-19, “dois terços apresentam febre e tosse e metade diz ter experienciado falta de ar". De acordo com o mesmo estudo, “os anti-TNF, tratamentos usualmente utilizados no tratamento de um conjunto de doenças reumáticas, parecem reduzir o risco de hospitalização dos doentes já que contribuem para a diminuição da resposta inflamatória do corpo, o que por sua vez reduz o risco de pneumonia e consequentemente de hospitalização do doentes”.

Estes dados foram apresentados hoje durante as XX Jornadas da A.N.D.A.R que servem para assinalar os 25 anos da Associação. Em Portugal, são cerca de 50.000 a 70.000 as pessoas que sofrem com artrite reumatoide, uma doença reumática inflamatória crónica das articulações, mas que pode atacar, entre outros, órgãos como coração, pulmões, glândulas endócrinas, pele ou rins. Os principais sintomas são dores nas articulações, com rigidez matinal e inchaço. Geralmente, estas dores começam nas mãos, pés, cotovelos, tornozelos e joelhos. Esta doença pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum entre os 30 e os 50 anos e com maior prevalência no sexo feminino. Quando não tratada precoce e corretamente, acarreta, em geral, graves consequências para os doentes, traduzidas em incapacidade funcional e para o trabalho.

Durante a pandemia, a associação continuou o seu trabalho, com particular relevância na distribuição de medicamentos. “Desde março que, em plena pandemia, mantemos uma parceria com uma Associação de Motards, que recolhe nas farmácias hospitalares e entrega no domicílio dos doentes medicamentos de dispensa exclusiva hospitalar. Desde então, já fizemos cerca de 300 entregas em 32 localidades, desde Portimão até Monção”. Para o futuro, a A.N.D.A.R pretende concluir o Centro de Acolhimento e Centro de Investigação Clínica, anunciado nas jornadas do ano.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Cinco benefícios de uma boa noite de sono

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1601029817024{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1601029804509{margin-left: 26px !important;}"]Dormir o número de horas recomendadas, entre sete a nove horas de sono segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é fundamental para garantir o bom funcionamento físico e mental do nosso corpo. A Dra. Verena Senn, Neurocientista e especialista do sono da Emma, start-up alemã fundada em 2015 e com presença em Portugal desde 2017, revela cinco benefícios de uma boa noite de sono:

  • Dormir bem contribui para a perda de peso
    Se estiver a tentar perder peso, ter um sono de qualidade é essencial neste processo. Estudos defendem que dormir pouco pode aumentar os níveis de grelina no corpo, a hormona responsável por estimular o apetite, e diminuir os níveis de leptina, responsável por suprimir o apetite. Deste modo, indivíduos têm tendência para ter um maior apetite e ingerir mais calorias. Além disso, a vontade para fazer exercício físico também diminui.
    Investigadores defendem que um dos maiores riscos para a obesidade é dormir pouco. Estima-se que crianças e adultos que durmam menos horas de sono do que o recomendado são mais prováveis de desenvolver obesidade.



  • O sono reduz o stress
    O número de horas de sono recomendadas para manter o coração mais saudável em adultos são de 7h a 9h de sono. Quando dormimos menos do que o recomendado, o nosso corpo mais facilmente entra em estado de stress. O nosso organismo é colocado em alerta máximo, o que provoca um aumento da tensão arterial e estimula a produção das hormonas do stress. Consequentemente, a tensão arterial elevada aumenta o risco de um ataque cardíaco e AVC.



  • Dormir melhora a memória
    O sono é essencial para a consolidação de memórias. Durante o sono, o corpo pode estar a descansar mas o cérebro continua a trabalhar, processando todas as informações do dia e conectando os acontecimentos, sentimentos e memórias que surgiram nesse dia. A fase de sono profundo é o momento mais importante do nosso sono para que o corpo entre em modo de descanso profundo e o cérebro consiga processar todas as nossas memórias e conexões.



  • O sono melhora o sistema imunitário
    Para além do nosso descanso, o sono também permite ao organismo reparar os danos do corpo causados pelo stress, constipações, exposição solar, cortes, etc,… É enquanto dormimos que o corpo produz as proteínas responsáveis por regenerar as células mais danificadas.Estudos demonstram que que indivíduos que durmam menos de 7 horas têm quase 3 vezes mais probabilidade de desenvolver uma constipação do que aqueles que dormem 8 horas ou mais.



  • O sono diminui o risco de desenvolver a doença de Alzheimer
    Sabe-se há muito que dormir pouco está associado a um maior risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Contudo, foi apenas em 2012 que os investigadores na Dinamarca e nos EUA identificaram uma razão possível: descobriram que durante o sono, as células do cérebro encolhem e criam mais espaço entre si. Isto leva a um aumento do fluxo de líquido que dissipa o lixo celular acumulado durante o dia (sistema glinfático). São nestes depósitos que encontramos também o amiloide, a proteína que forma as famosas placas no cérebro dos doentes com a doença de Alzheimer. Portanto, dormir pouco pode ser uma causa ou contribuir para a progressão da doença (entre outras)


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Infertilidade: campanha pretende encorajar o sonho de ter um filho

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1600895327880{margin-bottom: 120px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600895311620{margin-left: 26px !important;}"]Infertilidade, definida como a incapacidade de um casal conceber ou levar a bom termo uma gravidez, depois de, pelo menos, um ano de relacionamento sexual regular sem qualquer proteção, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, não existem dados concretos sobre o número de mulheres, homens ou casais inférteis, mas sabe-se que em 2015 nasceram no nosso país 2504 crianças após tratamentos de fertilidade, representando 2,9% do número total de nascimentos ocorridos nesse ano. Isto significa que, nalguns casos, é possível ultrapassar este problema e, por isso mesmo, a Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) e Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução (SPMR) , com o apoio da Merck, aproveitam o Dia Mundial do Sonho, assinalado a 25 de setembro, para encorajar os casais portugueses a não deixarem de sonhar com a parentalidade e lançam uma campanha nesse sentido.


Pedro Xavier, Presidente da SPMR, explica que “queremos deixar uma palavra de confiança às pessoas que estão a lidar com este processo e, sobretudo, àquelas que acabaram de descobrir que têm este caminho pela frente, dizendo-lhes que é possível e que o importante é que procurem o devido acompanhamento. Queremos igualmente reforçar que, mesmo nos tempos atuais, consideramos ser seguro continuar a apoiar os casais neste percurso.”.


Existem várias intervenções possíveis. “Após uma avaliação numa primeira consulta de infertilidade, é aconselhado ao casal o tratamento mais adequado à sua situação clínica, que pode passar pela indução da ovulação, a inseminação artificial intrauterina (IIU), a fertilização in vitro (FIV), a microinjeção intracitoplasmática de espermatozoide ou a transferência de embriões criopreservados”. No que respeita às taxas de sucesso, o Presidente da SPMR, dá como exemplo os dois tratamentos mais conhecidos. “No caso da IIU, as taxas de sucesso rondam os 10 a 12% por tentativa, podendo chegar a 20% se forem utilizados espermatozoides doados. Já no caso da FIV, a taxa de sucesso depende muito da idade da mulher, mas no geral ronda os 30% por tentativa”.


Quanto às causas da infertilidade, o Presidente da SPMR, adianta que “em cerca de 30% a 40% dos casos o problema está na mulher, podendo estar associada à falência da ovulação, à obstrução das trompas, a doença do útero, muco cervical desfavorável, endometriose ou aborto de repetição. Noutros 20% a 30% de casos, o problema está no homem e pode ter como causa a diminuição do número de espermatozoides, espermatozoides com mobilidade reduzida, espermatozoides com configuração anormal ou ausência de espermatozoides. Mas há também casos nos quais o problema é uma conjugação de fatores que advêm do homem e da mulher, representando cerca de 30% dos casais inférteis, onde ambos contribuem para o problema em maior ou menor grau.” Existe ainda uma pequena percentagem de casais cujo problema é inexplicável. “São cerca de 5% a 10% dos casos, onde não se deteta qualquer razão aparente para a infertilidade.”


Apesar de o acesso aos tratamentos de fertilidade ter aumentado em Portugal nos últimos 25 anos, existe ainda um caminho a fazer. Cláudia Vieira, Presidente da APFertilidade, adianta que “o SNS continua a ter dificuldade em responder atempadamente às mulheres e casais que necessitem de recorrer a ajuda médica para terem filhos. Os tempos de espera no serviço público para um primeiro tratamento são, muitas vezes, superiores a um ano ou ano meio, sendo que a idade limite para a realização das três tentativas comparticipadas pelo Estado, fixa-se nos 40 anos embora a Associação defenda um aumento da idade da mulher para estes tratamentos”. Por isso, “apesar do projeto da parentalidade ser uma decisão que apenas ao casal diz respeito, importa procurar ajuda tão breve quanto possível, após o período dito normal para a ocorrência de uma gravidez espontânea ter sido ultrapassado sem que a mesma ocorra”.


A pandemia veio trazer a muitos casais a incerteza de procurar esta ajuda. Neste sentido, o Presidente da SPMR garante que “é seguro começar ou continuar os tratamentos. Nesta altura, todos os serviços de saúde dispõem de medidas de segurança para prevenir o contágio. Além disso, continuamos a não ter evidências de quaisquer efeitos negativos da infeção COVID-19 na gravidez. É certo que têm surgido alguns casos de mulheres que testaram positivo, mas a grande maioria deu à luz crianças saudáveis, sem qualquer sinal da doença”.


Assim, para o Dia Mundial do Sonho, a mensagem passa por não desistir. “O sonho de ter filhos é um ato de coragem e, felizmente, a medicina já evolui muito no sentido de torná-lo real. Não é um caminho fácil, é importante que os casais tenham não só uma equipa médica multidisciplinar a acompanhá-los, mas é também importante ter uma rede de suporte entre os familiares e amigos, que devem respeitar este sonho”, refere Cláudia Vieira.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Menos de três em cada dez pessoas reconhecem os sintomas do cancro da cabeça e do pescoço

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1600688236263{margin-bottom: 150px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600688463059{margin-left: 26px !important;}"]

É o sexto tipo de cancro mais comum na Europa, com cerca de 160.000 pessoas diagnosticadas todos os anos. Mas apesar da dimensão dos números, um inquérito feito junto dos cidadãos de cinco países, entre os quais Portugal, revela um desconhecimento generalizado (73%) sobre os sintomas do cancro da cabeça e do pescoço. Os dados são divulgados no âmbito da 8ª Semana de Sensibilização para o Cancro de Cabeça e Pescoço, que decorre entre 21 e 25 de setembro, conhecida internacionalmente como Make Sense Campaign e liderada em Portugal pelo Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP), que deixa o apelo: Fique atento ao cancro de cabeça e pescoço: não demore mais e procure ajuda médica na presença dos sintomas - hoje é o dia.

Alertar a população em geral e os profissionais de saúde para a importância de reconhecer os sintomas da doença e do diagnóstico precoce, que prolonga e salva vidas, é o grande objetivo desta campanha, sobretudo em tempos de pandemia. É que a relutância criada pela Covid-19 em procurar aconselhamento médico preocupa os especialistas, sugerindo que estamos a enfrentar uma verdadeira ‘bomba relógio’ no que diz respeito aos atrasos no diagnóstico desta doença, que pode ser fatal.

O inquérito agora apresentado, uma iniciativa da Sociedade Europeia de Cabeça e Pescoço, no âmbito da campanha e da Coligação Europeia de Doentes com Cancro, auscultou 5.700 pessoas na Alemanha, Itália, Polónia, Portugal e Turquia, revela que apenas 27% dos entrevistados admitem conhecer, com toda a certeza, os sintomas do cancro da cabeça e do pescoço, com 38% a confirmarem nunca ter ouvido falar deste tipo de tumor.

Tendo sido dado a escolher, a partir de uma lista, quais os sintomas que correspondem ao cancro da cabeça e do pescoço, que representa todos os tipos de cancro diagnosticados na região da cabeça ou pescoço, incluindo a boca e a língua, garganta e laringe, os inquiridos variaram na sua capacidade de identificar corretamente os mesmos. Ao todo, 58% identificaram corretamente a presença de um caroço no pescoço como um dos sintomas, tendo os restantes, como dor ao engolir (38%), sangramento frequente do nariz (26%), manchas vermelhas ou brancas na boca (21%) ou nariz entupido com frequência (12%), sido referidos por uma percentagem cada vez menor.

Em média, apenas 45% dos inquiridos admitiram visitar um profissional de saúde na presença de um destes sintomas durante três ou mais semanas, apesar de ser esta a medida recomendada pelos especialistas. Situação que se agrava ainda mais em tempos de Covid-19, que tem afastado as pessoas dos serviços de saúde. Atualmente, quase 30% dos inquiridos revelaram ser menor a probabilidade de marcarem uma consulta com um profissional de saúde devido à pandemia.

No que diz respeito aos fatores de risco, o inquérito confirma que há ainda muito a fazer no que diz respeito à informação sobre o cancro da cabeça e do pescoço. Apenas 57% dos inquiridos identificaram o tabaco como fator de risco e só 31% fizeram o mesmo com o consumo de bebidas alcoólicas, apesar de serem estas as principais causas associadas ao cancro da cabeça e do pescoço. Menos ainda foram os que identificaram o HPV, uma infeção vírica sexualmente transmissível e transmitida de pele a pele, como fator de risco: apenas um em cada cinco o conseguiu fazer.

O inquérito permitiu ainda verificar que só um em cada quatro inquiridos sabia que ter mais de 40 anos aumenta o risco deste tipo de cancro e menos ainda, 5%, reconheceram facto de se ser homem um fator de risco.

“Estes dados confirmam a necessidade de mais informação sobre os fatores de risco e os sinais de alerta do cancro da cabeça e do pescoço, uma informação que pode salvar vidas”, refere Ana Joaquim, em nome da direção do Grupo de Estudos do Cancro da Cabeça e do Pescoço. “O diagnóstico precoce é uma grande prioridade, mas para isso é necessário que se consigam identificar os sintomas. Só em Portugal são diagnosticados 3.000 novos casos por ano, casos esses que, se forem diagnosticados em fase precoce, têm uma taxa de cura de 80 a 90%. No entanto, 2 em cada 3 casos ainda são diagnosticados em fase avançada, o que justifica que ainda seja responsável pela morte de três portugueses por dia. É preciso mudar estes números, o que se pode fazer com mais e melhor informação.”

A Make Sense Campaign realiza-se entre os dias 21 e 25 de setembro e, em Portugal, vai ser assinalada com a iniciativa ‘KM Solidários - Um passo Pela Prevenção do Cancro da Cabeça e do Pescoço’, em associação com o programa OncoMove®, uma ideia que desafia os portugueses a fazerem quilómetros (km) pela prevenção da doença. Ao mesmo tempo que se reforça a promoção de um estilo de vida saudável, por cada km percorrido, com a respetiva partilha nas redes sociais, a Merck fará a doação de 1€ (até 3000€) à Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia para desenvolvimento da investigação nesta área.

Disponível está também, à venda através da página de Instagram Sonhos que Ajudam, o livro ‘Sonhos que Ajudam [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]’, que junta uma sobrevivente de cancro da cabeça e do pescoço e a sua nutricionista, numa partilha de 80 receitas adaptadas às necessidades destes doentes. O Livro, que já vai na segunda edição, está neste momento a ser adaptado para inglês para chegar a associações de doentes ligadas ao cancro da cabeça e pescoço em toda a Europa.

Infografia:




 

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Terra Quente Transmontana gera Plano Intermunicipal para a Integração de Migrantes

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1600462478135{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600462461477{margin-left: 26px !important;}"]Os municípios de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor, desenvolveram, através da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana (AMTQT), um projeto na área do acolhimento e integração da população imigrante no seu território, de que resultou um plano de ação com medidas de atuação a vários níveis, de entre as quais se destacam: ações de formação para a comunidade migrante, ações de formação para a capacitação dos técnicos municipais e a elaboração de materiais de sensibilização e integração.

Estes Municípios adotaram medidas de integração da comunidade migrante no seu território. Num comunicado de imprensa da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana refere-se que, "ao longo dos dois últimos anos, se tem procurado fornecer uma resposta local articulada, ao nível das necessidades de acolhimento e integração da população imigrante".

Esta preocupação deu origem à implementação do projeto “Plano Intermunicipal para a Integração de Migrantes da Terra Quente Transmontana”, nos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor. Este plano levou à realização de um diagnóstico capaz de caraterizar as necessidades identificadas pelas diversas instituições parceiras destes municípios e pelas próprias comunidades migrantes, "numa metodologia de trabalho participativa e de responsabilidade".

"Deste diagnóstico resultou um plano de ação com medidas de atuação a vários níveis, de entre as quais se destacam: ações de formação para a comunidade migrante, ações de formação para a capacitação dos técnicos municipais e a elaboração de materiais de sensibilização e integração. Relativamente a estes últimos, destaca-se a realização de um filme e o manual de acolhimento ao imigrante, bem como as brochuras de informação e sensibilização nas áreas da integração, da saúde, laboral e social, em 5 línguas, nomeadamente, búlgaro, romeno, russo ucraniano e inglês", refe um comunicado da AMTQT.

Segundo o mesmo comunicado, "a conceção do “Plano Intermunicipal para a Integração de Migrantes da Terra Quente Transmontana” é um projeto inovador na região pois engloba os planos dos cinco municípios que integram a Associação
de Municípios da Terra Quente Transmontana, designadamente, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor, visando, deste modo, a adoção de um instrumento transversal de orientação entre os vários agentes locais que trabalham na área da imigração
".

Este plano é instrumento de apoio à decisão política, assente em estratégias de atuação das diferentes entidades que intervêm na área das migrações, com intuito de promover a concretização do processo multivetorial de integração dos migrantes e o seu envolvimento em atividades de interesse comunitário contribuindo para o desenvolvimento local e regional.

O projeto enquadra-se no Objetivo Nacional – “Integração”, do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração – FAMI, promovido pelo Alto Comissariado para as Migrações, cujo desígnio nacional é a plena integração dos migrantes e na Medida 1 do Eixo 1 do Plano Estratégico para as Migrações – PEM.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Escola online? Cinco dicas para aulas mais produtivas

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1596015545183{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1596015525915{margin-left: 25px !important;}"]A pandemia causada pela Covid-19 veio tornar normal o conceito de “aulas online”, que, apesar de já ser comum em formações mais avançadas, não era habitual no ensino básico e secundário. Isto trouxe desafios acrescidos para as escolas, mas sobretudo para os professores, nem todos familiarizados com as tecnologias necessárias para gerir as aulas e as suas turmas, promovendo uma aprendizagem dinâmica e apelativa.


O alongar da pandemia e a possibilidade de uma segunda vaga fazem prever a continuação das aulas online no próximo ano letivo, intercalando, sempre que possível, com sessões presenciais. Para ajudar os docentes na preparação das aulas, Patrick Götz, fundador e CEO na Teckies, start-up que promove a aproximação das escolas à tecnologia, deixa cinco dicas:


Estabelecer normas | A sala pode ter mudado, mas as regras devem manter-se. Assim como nas sessões presenciais, as aulas à distância devem ter normas bem definidas para garantir um bom funcionamento. Além de diretrizes comportamentais, devem igualmente ser delineadas normas para a dinâmica de aula, para entrega de trabalhos e mesmo avaliações.


Não ultrapassar 45 minutos | Mais tempo não é sinónimo de mais aprendizagem. Manter-se atento em frente a um ecrã durante horas é um grande desafio, sobretudo para os mais jovens. O ideal é que as sessões síncronas, em que alunos e professores estão online em tempo real, não ultrapassem os 30 a 45 minutos. Mais do que isso poderá ser contraproducente.


Optar por módulos curtos | Dividir a matéria em módulos mais pequenos vai facilitar a captação e entendimento dos conteúdos. A partilha de novos conteúdos deve ser feita nas sessões síncronas, em que o professor expõe a matéria diretamente aos alunos, mas a sua consolidação pode dar-se nas sessões assíncronas, com trabalhos individuais ou em grupo, ficando o aluno responsável por interiorizar todo o aprendizado autonomamente.


Promover trabalho prático | Em casa, os alunos tendem a ter mais distrações. Por isso, para os cativar, é importante envolvê-los ainda mais, incentivando-os e guiando-os na procura e criação de conteúdos. À distância, sempre que possível, a exploração deve sobrepor-se à mera exposição de matéria, estimulando uma participação mais ativa do estudante.


Incentivar a interação entre alunos | Mesmo à distância, é essencial manter proximidade entre os colegas. Além de atividades de grupo, criar um momento de debate no final de cada aula, em que possam interagir, partilhando ideias ou dúvidas, pode ser bastante benéfico, tanto para sistematizar a matéria como para criar relações e um ambiente descontraído.


A Teckies foi lançada em 2018 com o objetivo de levar as novas tecnologias emergentes para as salas de aula, modernizando o ensino e dotando as crianças de competências transversais que lhes sejam úteis no trabalho do futuro. No entanto, nos últimos meses, dadas as exigências trazidas pela pandemia, a start-up começou também a trabalhar com professores, ajudando-os a se adaptarem à nova realidade, dando-lhes ferramentas para gerirem as suas turmas e partilhando boas práticas para ajudar nas aulas à distância. Estas formações decorrem online ou presencialmente, em grupos, para escolas ou agrupamentos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Fibrilhação Auricular afeta cerca de 200 mil portugueses e é uma das principais causas de Acidentes Vasculares Cerebrais

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="13" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1595521152276{margin-left: 25px !important;}"]A Fibrilhação Auricular é a arritmia cardíaca mais frequente em todo o mundo. A sua prevalência aumenta com a idade, atingindo cerca de 10% da população com mais de 65 anos. Estima-se que a sua presença possa estar relacionada com até 30% dos casos de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).

Alguns estudos indicam que esta condição aumenta em cinco vezes o risco de AVC, em três vezes o risco de insuficiência cardíaca e que duplica o risco de demência e morte.

Não é clara a razão pela qual algumas pessoas com Fibrilhação Auricular não têm sintomas. No entanto, a maior parte das pessoas descreve sintomas como sensação de palpitações ou batimentos descoordenados do coração, uma pulsação rápida e irregular, tonturas, sensação de desmaio ou perda do conhecimento, dificuldade em respirar, cansaço, confusão ou sensação de aperto no peito.

O diagnóstico precoce continua a ser fundamental para um bom controlo desta arritmia e para evitar possíveis complicações. É também fundamental não esquecer de controlar outros factores de risco cardiovasculares, como o peso, a tensão arterial ou o colesterol, promovendo uma alimentação equilibrada, a prática de exercício físico regular e a avaliação do ritmo cardíaco e das pulsações. Medir a pulsação através da palpação de uma artéria do pulso é uma manobra muito simples e que pode ser ensinada a todos em poucos minutos.

Por se tratar de uma das principais causas de AVC, um diagnóstico de Fibrilhação Auricular pode levar à prescrição de terapêutica anticoagulante, por forma a diminuir a capacidade de coagulação do sangue e assim reduzir a possibilidade de se formarem coágulos.

Até há alguns anos, os medicamentos habitualmente utilizados eram a Varfarina e o Acenocumarol. Contudo, actualmente existem já novos medicamentos disponíveis que vieram revolucionar este tipo de tratamento. Estes fármacos, denominados novos anticoagulantes orais, permitem uma maior comodidade e qualidade de vida aos doentes, uma vez que não é necessário efectuar qualquer controlo e têm muito poucas interacções alimentares, sendo por isso considerados como preferenciais neste tipo de patologia.

Os episódios de Fibrilhação Auricular podem desaparecer sem tratamento, no entanto, deve discutir com o seu médico o que fazer se ocorrer um episódio. Se sentir quaisquer sintomas desagradáveis que o façam sentir-se mal (como náuseas, dores no peito, desmaios, etc.), deve procurar assistência médica.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

COVID-19 e doenças cardiovasculares: esclarecer e informar é o objetivo de série de cinco vídeos

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1595459440923{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1595459425721{margin-left: 25px !important;}"]A COVID-19 trouxe consigo muitas preocupações, principalmente àqueles que já sofriam de outras patologias, como é o caso dos doentes cardiovasculares. Esta preocupação foi estendida não só aos seus familiares, mas também aos profissionais de saúde que os tratam e há dúvidas que permanecem. Por isso mesmo, um grupo de especialistas liderado por Irene Marques, médica especialista em Medicina Interna e coordenadora da Clínica multidisciplinar de Insuficiência Cardíaca (GEstIC) do Centro Hospitalar Universitário do Porto, com o apoio da AstraZeneca, lançam uma série de cinco vídeos com o objetivo de esclarecer e informar os doentes com patologias cardiovasculares, que representam um dos grupos com “maior risco de complicações graves e morte se contraírem COVID-19”, recorda a especialista.


Em período de emergência ou calamidade nacional, com maior distanciamento social e dos médicos, estes doentes têm maior probabilidade de descompensação da sua doença, com risco de internamento hospitalar e morte.” Segundo Irene Marques “neste período, tem-se verificado um menor número de doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio e AVC nas urgências hospitalares, o que é muito preocupante, porque estas doenças continuam a acontecer mas não são tratadas devidamente”. Uma das causas pode estar relacionada com o medo destas pessoas em procurar os serviços de saúde. “Muitos doentes ficam em casa por receio de irem ao hospital e serem infetados pelo coronavírus”. Importa, por isso, transmitir que “os centros de saúde e hospitais estão preparados para os tratar em segurança”.


Esta série de vídeos será uma forma de ajudar a desmistificar alguns destes receios e dúvidas e contará com a participação de uma psiquiatra, para falar sobre saúde emocional; um enfermeiro hospitalar, que irá abordar temas como a alimentação saudável e os autocuidados; uma fisiatra, que irá explicar a importância destes doentes se manterem ativos; e ainda uma assistente social, que irá mencionar os apoios sociais disponíveis, nesta fase de pandemia. Todos os vídeos poderão ser vistos no canal de Youtube da AstraZeneca e no site Diabetes 365.


Episódio 1 [icon name="youtube" class="" unprefixed_class=""]: Preocupações do doente cardiovascular em tempo de pandemia.
Episódio 2 [icon name="youtube" class="" unprefixed_class=""]: Saúde emocional
Episódio 3 [icon name="youtube" class="" unprefixed_class=""]: Alimentação saudável e autocuidados
Episódio 4 [icon name="youtube" class="" unprefixed_class=""]: Atividade física
Episódio 5 [icon name="youtube" class="" unprefixed_class=""]: Apoio social[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Projeto quer prevenir a transmissão do SARS-CoV-2 em unidades de saúde do SNS

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1595149597102{margin-bottom: 150px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1595149580418{margin-left: 25px !important;}"]Com o objetivo de criar um programa de monitorização para prevenir a transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra (UC) está a desenvolver um estudo para identificar os pontos críticos de contaminação em diversas superfícies e no ar interior e verificar a eficácia das medidas de higienização implementadas nos espaços.

Intitulado “Environmental monitoring of SARS-CoV-2 in a hemodialysis unit: a quest for preventing transmission in healthcare facilities”, este projeto, que obteve 40 mil euros de financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito da iniciativa “Research4Covid - Projetos de implementação rápida para soluções inovadoras”, envolve investigadores de duas faculdades da UC – Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC) e Faculdade de Medicina (FMUC) – e o Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

[caption id="attachment_6897" align="alignleft" width="244"] Gil Correia[/caption]

Nesta primeira fase, o trabalho vai incidir numa unidade de hemodiálise, desde logo pelas características dos doentes, que apresentam concomitantemente muitas patologias e são, portanto, uma população com risco acrescido para a Covid-19. Mas também devido às particularidades deste tipo de serviço: as unidades de diálise são habitualmente locais de excelência na aplicação de processos de controlo de infeção, tendo ciclos bem definidos de entrada e saída de doentes e um programa de limpeza e desinfeção bem estabelecido, o que ajudará a estabelecer indicadores para outras unidades de saúde.

Além de identificar os pontos em que o risco de presença de vírus é maior e determinar a melhor metodologia para o monitorizar, o projeto visa ainda avaliar a eficácia de dois equipamentos de purificação de ar no que respeita ao SARS-CoV-2, um que utiliza radiação ultravioleta e outro que usa filtros HEPA (sigla que se refere a High Efficiency Particulate

Air). Assim, é possível perceber o grau de contaminação do ar e avaliar especificamente a eficácia destes aparelhos para garantir que o ar não contém vírus.

«O nosso ponto de partida é a investigação da contaminação no interior de uma unidade de saúde com doentes COVID-19. A transmissão entre pessoas pensa-se que ocorra, sobretudo, por contacto e através da via aérea. A transmissão por contacto pode dar-se por transmissão direta entre pessoas (p. ex., aperto de mão) ou por contactos com superfícies (p. ex., puxadores das portas) em que, depois de contaminada, a pessoa toca na face e é possível que o vírus entre através das mucosas. A transmissão aérea pode ser por gotículas ou por aerossóis em determinadas circunstâncias. Os equipamentos de proteção individual são fundamentais para impedir a transmissão do vírus mas também é fundamental garantir a segurança dos espaços e reduzir a probabilidade de transmissão para todas as pessoas que os frequentam, utentes e profissionais», fundamenta Gil Correia, investigador principal no projeto.

Para isso, os investigadores vão efetuar múltiplas colheitas em várias superfícies, «como mesas, cadeiras, equipamentos médicos, puxadores de portas e outros, de forma a quantificar a presença do vírus nas mesmas. Faremos também várias colheitas de ar para determinar o grau de contaminação do ar interior pelo vírus, bem como nos filtros do sistema de ventilação, para assegurar o seu correto funcionamento e garantir que não existe emissão de vírus por esta via», esclarece.

Essas colheitas vão ser realizadas em momentos diferentes, permitindo aferir os locais com maior propensão para deposição viral. «Todas as colheitas serão feitas em duplicado, antes e após o processo de higienização do espaço. Desta forma, pretendemos confirmar a eficácia dos processos de limpeza e desinfeção», acrescenta o investigador da FMUC.

Com o volume de informação fornecida pela análise das colheitas, a equipa vai determinar quais os pontos críticos que devem ser avaliados futuramente num programa de monitorização de qualidade nas unidades de saúde. Até ao final deste ano, os investigadores

esperam ter concluído um protótipo de programa, para que possa ser testado em diferentes unidades de saúde do SNS.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Teste olfativo online para a COVID-19

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1594198779334{margin-bottom: 150px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1594198765882{margin-left: 25px !important;}"]O teste, chamado SmellTracker, fornece uma maneira simples de avaliar a função olfativa e está disponível em 15 línguas, incluindo português. Resultados preliminares indicam que poderá ajudar as pessoas a monitorizar o seu estado de saúde, servindo para detetar e também para acompanhar a difusão da COVID-19 na população.

As palavras canela, mel e café podem evocar um delicioso pequeno almoço, mas o SmellTracker utiliza de forma inédita estes ingredientes alimentares do nosso quotidiano para rastrear a COVID-19. “Qualquer pessoa pode entrar na página web do SmellTracker [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] e fazer um teste muito simples para avaliar facilmente se o seu olfacto está alterado – uma indicação de que essa pessoa poderá ter COVID-19”, diz Zachary Mainen, do Centro Champalimaud, cujo grupo está a coordenar um estudo sobre o SmellTracker em Portugal.

A perda do olfato tem vindo a ser um considerada como um dos principais sintomas da COVID-19. Em algumas pessoas, constitui um sintoma precoce, seguido por outros, tais como tosse e febre – enquanto noutras, é o único sinal físico da infeção.

Embora a perda do olfato possa acontecer devido a outras circunstâncias, vários estudos e relatórios sugerem que a alteração repentina da função olfativa é uma característica distintiva da COVID-19. E de facto, este sintoma inusitado, que na maioria dos casos se resolve em poucas semanas, poderá ser uma benesse.

“A elevada taxa de infeção pelo vírus significa que encontrar uma forma fácil e rápida de detetar casos de COVID-19 poderá ser crucial para a saúde pública e individual. No entanto, a realização de testes fisiológicos em grande escala para a COVID-19 é difícil de implementar”, diz Cindy Poo, uma das investigadoras envolvidas no estudo. “É aí que o SmellTracker entra em cena.”

O SmellTracker aborda o problema permitindo que as pessoas monitorizem os seus sintomas, e ao mesmo tempo recolhendo informação vital sobre os padrões de sintomas de COVID-19 na população. Inicialmente desenvolvido no laboratório do cientista israelita Noam Sobel, o teste recolhe, junto dos participantes, as sensações de prazer e de intensidade evocadas por cinco cheiros (escolhidos por cada sujeito numa longa lista de opções). No final deste curto teste, cada participante fica a saber se está, ou não, a apresentar uma resposta olfativa anormal. O teste pode ser repetido as vezes que se quiser, para quem quer fazer uma monitorização em contínuo.

Será o SmellTracker uma forma eficaz de detetar e rastrear a COVID-19? Um estudo realizado na Suécia junto de milhares de pessoas obteve resultados promissores, que sugerem que os dados recolhidos através do teste conseguem prever a incidência da COVID-19 na população, bem como de outros sintomas não-olfativos de COVID-19.

“Trata-se de um tipo inédito de projeto de ciência cidadã”, salienta Poo. “Ao nível individual, pode levar a que um maior número de pessoas tome decisões informadas sobre a sua própria saúde, como procurar ajuda médica mais cedo. E o rastreio destes sintomas numa população alargada pode, por outro lado, ajudar as autoridades de saúde a acompanhar a disseminação da doença com maior precisão e a reagir mais depressa aos surtos.”

De facto, os estudos deste tipo poderão ter um grande impacto sobre as políticas de saúde pública. Por exemplo, no Reino Unido, estudos como este já levaram à revisão das recomendações gerais: agora, é pedido às pessoas que apresentam repentinamente este sintoma que se auto-isolem, mesmo que não tenham qualquer outro sintoma.

Tal como acontece com a maioria dos projetos de ciência cidadã, uma das forças deste estudo é a sua escala. Até à data, tem estado a decorrer em nove países (Suécia, Alemanha, França, Holanda, Noruega, Espanha, Itália, Japão e Portugal) e o número de participantes aumenta a cada dia que passa. “Pedimos às pessoas que visitem a página do SmellTracker e façam o teste. É fácil e mesmo interessante avaliar a nossa acuidade olfativa. Quanto mais pessoas participarem, melhor conseguiremos avaliar a eficácia desta abordagem em termos de saúde pública e pessoal”, conclui Mainen.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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