O desespero é de morte

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="2" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1607508380784{margin-left: 26px !important;}"]A nossa Direita e a Extrema-Direita encontram-se num verdadeiro estado de desespero, fruto de não poder deixar de lhes ocorrer que a nova vacinação que se aproxima possa correr bem. Se hoje até já vamos ter vacinas, de pronto nos surgem a badalar que tal não é suficiente. Se o Governo, mesmo o Presidente da República, nos chamam a atenção para que muito também tem de ser feito sob nossa responsabilidade, é porque desse modo se pretendem desresponsabilizar da sua suposta falta de capacidade de comando e controlo! Uma terrível aflição!! Uma dolorosa sede de poder!!!


O que os nossos mais referentes órgãos de soberania têm feito, na sua ligação com os portugueses, nunca poderia ser o assumir de um ar triunfal, porque se assim fizessem, só teriam piores resultados. Mais do que para as suas políticas, sobretudo para os portugueses. E por isso o que tem sempre caraterizado as suas intervenções é a prudência, a ausência de garantias de triunfo fácil, mas sempre transmitindo a segurança que os portugueses poderão ter de que todo o melhor será feito.


No entretanto, por aí vão andando as sondagens. E o que estas nos mostram é que os portugueses não são fáceis de levar com três ou quatro cantigas. Parece que o Bloco dá mostras de descer, que o PCP se mantém, que o PS se sobe, é pouco, e que o PSD talvez mesmo dê indicações de alguma descida. Ah, e o CDS, com as fortes indicações de se aproximar do zero absoluto, mas da política. Até Matos Santos já se deu conta de que Francisco Rodrigues dos Santos vive a anos-luz de tantos que o precederam. E depois, o Chega!, que parece demonstrar que a política de protestar à Direita, dizendo o que se gosta de ouvir, dá para crescer. Mesmo que poucochinho.


Portanto, quem fala em sondagens, pensa em eleições. E é já com estas duas mais próximas que a Direita e a Extrema-Direita parecem contentar-se. Se para o Chega! as presidenciais são essenciais, já para o PSD o grande sonho é recuperar alguma coisa depois do tremendo tombo anterior. Todavia, percebe-se, quase com toda a certeza, que um certo tipo de derrota para o PSD poderá ser arvorado como... vitória. Ganha-se per-dendo, portanto.


Ontem mesmo, durante a manhã, dizia um laranja empedernido para certo amigo que, vendo-o entrar no café sem máscara, chamara a sua atenção: para mim, nem a vacina chega, só depois de ver os resultados ao vivo! Com o amigo já cá fora, debandado o laranja empedernido, lá referi para o meu conhecido, que o avisara: se o tipo fica à espera para ver se é verdade, morre do crescimento do conhecimento. Ao que o meu conhecido respondeu: sim, não vai morrer da cura.


Termino, pois, como comecei: o desespero da Direita e da Extrema-Direita destes dias, em Portugal, é verdadeiramente de morte. Sim, porque o que vai esta gente fazer se a vacinação correr bem?! Continuar a fazer de político oposicionista, completamente incapaz de dizer o que pretende fazer? Haverá de compre-ender-se que não é para todos os estômagos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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