Agora é em França

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="2" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1603301533988{margin-left: 26px !important;}"]Num destes dias surgiu por aí um caso envolvendo certo professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Num destes dias surgiu por aí um caso envolvendo certo professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, como consequência de afirmações contidas em documentos seus de apoio à parte de certo mestrado, creio que na área do Direito Penal, em que lecionava. Num ápice, o brado atingiu píncaros públicos – até privados, por via de discussões fortes sobre o tema e suas consequências –, tendo acabado, ao que ouvi de Clara Ferreira Alves, pela suspensão do docente, agora a ter de defender-se daquilo que lhe foi apontado pelo que escreveu.


Este tipo de intervenções está a surgir em lugares diversos do mundo, como foi agora o caso da França, embora em sentido inverso ao adotado pelo português. Alice Coffin era também professora universitária, mas na Universidade Católica de Paris, que de imediato se recusou a renovar seu contrato. O engraçado é que os homens nem ligaram ao que Alice Coffin escreveu no seu livro, LESBIAN GENIUS. Apenas as mulheres surgiram a terreiro.


Em essência, a autora, uma ativista feminista que é também uma ecologista eleita para a vereação parisiense, propõe-se eliminar os homens das mentes femininas, das suas imagens e das suas representações. E logo esclarece que já eliminou o que vem de homens da sua vida, porque não lê os livros, não ouve músicas, e não vê filmes feitos pelo sexo oposto. Deste modo, quase irá ficar fora de áreas como a música clássica, a ópera, a zarzuela, o bailado, a maior parte da escultura e da pintura, mas por igual da generalidade das ciências. Teria mesmo uma enorme dificuldade em ensinar a generalidade das disciplinas universitárias, e logo a começar pela Matemática. E falar sobre o desporto, bom, nem pensar.


Uma tal atitude teria, naturalmente, de suscitar reações. E se os homens devem ter continuado a sua vida, mulheres de referência vieram condenar esta posição de Alice Coffin.


Assim, Marlène Schiappa, antiga Ministra da Igualdade de Género do Presidente Macron, acusou Coffin de defender uma forma de apartheid, por via das suas considerações perigosas. Mas também Sonia Ma-brouk, locutora de rádio, surgiu a terreiro, questionando a autora sobre se não estava, com esta sua tomada de posição em livro, a promover o obscurantismo e uma forma de totalitarismo. De igual modo, Agnès Poirier, autora de um livro sobre intelectuais da esquerda, reagiu, indicando que Simone de Beauvoir, a filósofa, escritora e ativista dos direitos das mulheres no início do século XX, teria achado a cruzada contra os homens totalmente ridícula.


Claro está que as duas posições expressas – a do português e a desta francesa – situam-se em polos opostos. A segunda, todavia, traduz uma atitude que se vem desenvolvendo na senda de um laicismo militante, que parte do princípio de que, por via educativa e legal, se pode construir um quase-paraíso na Terra. Em contrapartida, a posição assumida pelo nosso concidadão traduz, em essência, a ideia de que os valores de base da civilização cristã ocidental estarão a ser destruídos por via – se não erro, era esta a ideia – do feminismo.


Esta posição da francesa encerra um erro deveras primário: parte do princípio de que fora do ambiente masculino, o que de mal este comporta deixa de existir. Assim, a violência doméstica, sem homens, não existiria. Bom, sabemos que isto não é verdade. E conheci mesmo um caso em que certa mulher se apaixonou por um homem, namorando com ele, mas acabando por ser descoberta pela namorada, que a sovou de modo forte, deixando-a claramente marcada. E, já agora, esta namorada agressora foi informada da situação pela antiga namorado do indivíduo. E, ao que vim a saber, a sovada ainda atacou com uma qualquer substância o carro da delatora. É caso para dizer que o homem as venceu por 3 a 1.


Sempre me pareceu que o grande erro de muitas mulheres que se dizem feministas é tentarem igualar os homens, mas no que estes têm de pior. E depois – por muito que se diga em contrário, é uma realidade –, os valores cristãos, ao estarem tão ausentes como hoje pode ver-se, acabam por ter consequências desagradáveis, muitos deles até superáveis com certa facilidade, assim se fugisse da perigosa arquitetura cultural que levou, de um modo extremo, Alice Coffin a escrever o que agora se veio a conhecer.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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