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Poucos minutos antes do final do dia 9, véspera do quarto minguante, iremos assistir ao nascimento da Lua junto a Aldebarã, o olho da constelação do Touro.
Duas noites depois (dia 11) Neptuno estará em oposição, i.e., a posição diametralmente oposta do Sol, sendo uma excelente ocasião para se observar este planeta. No entanto tal atividade requer não só o uso de um telescópio (ou de um bom par de binóculos) como também de um céu livre de fontes de poluição luminosa que ofusquem a ténue luz deste planeta.
No dia 14 será a vez do planeta Vénus ser visitado pela Lua. Este planeta apresentar-se-á durante todo o mês como estrela da manhã, nascendo pelas quatro horas da madrugada.
Ao meio-dia de dia 17 terá lugar a Lua Nova. Por ocorrer catorze horas antes da Lua atingir o ponto da sua órbita mais próximo da Terra (o perigeu) poderá dar origem a marés mais intensas do que é habitual: são o que se chamam de marés vivas perigeana.
Dois dias depois da Lua Nova, a Lua será vista junto a Mercúrio, planeta observável durante todo o mês ao anoitecer.
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Pelas catorze horas e trinta e um minutos de dia 21 o nosso planeta volta a atingir um dos dois pontos da sua órbita em que o seu eixo de rotação fica perpendicular à direção do Sol, e consequentemente os hemisférios norte e sul terrestres se encontram igualmente iluminados. Chamamos a este evento equinócio outonal pois a partir deste momento nosso hemisfério passa a estar voltado na direção contrária à do Sol, dando assim origem ao Outono nesta parte do globo.
De notar que devido à refração atmosférica o Sol aparece-nos sempre ligeiramente acima da sua posição real, e portante nesta data o dia dura ligeiramente mais do que a noite. Apenas no dia 25 é que dia e noite terão duração semelhante.
Finalmente o quarto crescente terá lugar pelas 3 horas da madrugada de dia 24, mas por esta hora a Lua já se terá posto. Ao início da noite seguinte a Lua será vista em aproximação ao planeta Júpiter, e um dia depois já junto a Saturno.
Boas observações![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]