Bloco de Esquerda de Vila Real denuncia caso de insolvência repentino em Chaves

A distrital do Bloco de Esquerda (BE) de Vila Real denunciou um caso de insolvência repentino em Chaves, numa fábrica de confeções designada Tourya El-Bakkali, localizada na freguesia de Vale de Anta.

Bloco de Esquerda de Vila Real denuncia caso de insolvência repentino em Chaves
Segundo o BE, está em causa o futuro de 35 operárias que se viram privadas do seu emprego sem qualquer aviso prévio. “Com o encerramento intempestivo desta fábrica, adquirida apenas há cerca de um ano por uma empresária marroquina as trabalhadoras ficam numa situação desesperante e completamente desprotegidas”, denuncia o BE, ao mesmo tempo que se diz “preocupado não só com o incerto futuro das trabalhadoras sobre quem paira o espectro do desemprego mas também com mais uma ‘machadada’ no desenvolvimento local que irá afetar, negativamente, a equidade e o equilíbrio dos territórios do interior transmontano”.

O BE diz-se solidário com todas as trabalhadoras que já desencadearam formas de luta na tentativa de salvar os seus postos de trabalho. “Numa região em que há necessidade de criação de emprego e com um tecido industrial muito frágil, a extinção destes postos de trabalho tem grande impacto na economia local, refletindo-se diretamente na subsistência de diversas famílias. Interessa à região a criação de emprego sustentável e que respeite os direitos e dignidade dos trabalhadores”, defende o BE no comunicado de imprensa.

Os trabalhadores da Tourya El-Bakkali vão ficar à porta das instalações e em vigilância permanente para que os bens que se encontram no interior da fábrica não sejam retirados, sem poderem usufruir de benefícios sociais de desemprego ou sequer poderem procurar novo emprego.

Segundo a Comissão Coordenadora da Distrital do BE de Vila Real “não é a primeira vez que operários e operárias que cumprindo diligentemente as suas tarefas, no seu posto de trabalho e tudo fazem para manter em funcionamento uma empresa, são confrontados e surpreendidos com uma situação de ‘portas fechadas’ sem uma explicação da entidade patronal, sem uma carta de despedimento, ficando isso sim com as suas vidas suspensas”.

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