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Os investigadores sequenciaram o genoma de amostras deste fungo recolhidas em todo o mundo e combinaram estes dados com os resultados de outros estudos já publicados, num total de 234 amostras. As análises genéticas revelaram a existência de quatro principais linhagens deste fungo, três das quais distribuídas a nível global – e uma delas apenas existente na península da Coreia, em sapos nativos da região. Os resultados indicam também que – ao contrário de estimativas anteriores – esta linhagem mais agressiva terá divergido do seu ancestral comum mais recente no início do século XX.
“Em vez de remontar a milhares de anos, como se pensava anteriormente, estimamos agora com maior robustez que a emergência tenha ocorrido entre 50 a 120 anos atrás” acrescenta Matthew Fisher, professor no Imperial College London (Reino Unido). Esta data coincide com uma intensificação de atividades humanas naquela parte do globo com um aumento do comércio intercontinental que terá contribuído para a rápida expansão do fungo por todo o mundo.
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Os resultados deste estudo, coordenado pelo Imperial College London, indicam que o movimento de anfíbios causado pela atividade humana – por exemplo através do comércio de animais de estimação ou com fins gastronómicos – terá tido uma contribuição significativa para a disseminação desta estirpe a nível global. Os autores recomendam um maior controle sobre o comércio de anfíbios oriundos da Ásia bem como mais atenção à higiene e medidas de biossegurança no transporte dos mesmos, devido ao elevado risco de exportação de estirpes anteriormente desconhecidas para fora desta região.
Gabinete de Comunicação do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva