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Ilustração da ondulação criada no tecido do espaço-tempo por dois objectos supermaciços em colisão |
Qualquer teoria científica precisa de ser validada por resultados, factos experimentais. Sem estes, as teorias científicas não podem ser confirmadas, nem rejeitadas, pela comunidade científica internacional. É como se as teorias científicas navegassem no mar das incertezas em naus feitas de factos: só as teorias com naus de factos robustos navegam; as outras afundam-se. E os resultados experimentais são tanto mais robustos quanto maior for a sua reprodutibilidade. Nas mesmas condições experimentais, qualquer cientista deve conseguir obter os mesmos resultados.
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Einstein previu que certos fenómenos não só deformariam o espaço-tempo, como dariam origem a ondulações, a ondas gravitacionais, que se propagariam nesse “tecido” cósmico. Assim como o choque de uma pedra com a superfície de um lago gera ondas que podemos sentir na margem, acontecimentos envolvendo grandes massas em movimento acelerado provocam ondulações que se propagam no espaço-tempo à velocidade da luz. No caso desta terceira detecção, a origem das ondas deveu-se à colisão de dois buracos negros, que giravam sobre si mesmos, há cerca de 3 mil milões de anos, dando origem a um só com uma massa estimada em 49 vezes a do Sol!
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Recorde-se que a primeira detecção ocorreu no dia 14 de Setembro de 2015 e a segunda a 15 de Junho de 2016. Com esta terceira que agora se divulgou confirma-se ainda mais que Einstein esta correcto e que temos uma nova janela para observar e compreender melhor o Universo em que existimos.
António Piedade
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva