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Ana Rita Silva |
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Numa primeira fase do projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e liderado por investigadores das Faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUC) e Ciências e Tecnologia (FCTUC, Departamento de Engenharia Informática) da UC, a equipa realizou um estudo piloto com um grupo de 29 jovens e idosos saudáveis (15 jovens e 14 idosos) para explorar os efeitos da SenseCam em testes de cognição global e analisar em que medida este instrumento poderia ser útil para os pacientes com DA.
Identificadas as potencialidades do método no funcionamento cognitivo global, os investigadores avançaram então para o estudo principal com 51 idosos, na sua maioria mulheres, diagnosticados com Doença de Alzheimer em fase inicial, seguidos nos serviços de Psiquiatria (consulta de gerontopsiquiatria) e de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e também na Associação Alzheimer Portugal.
Os idosos, com idades compreendidas entre os 60 e 80 anos de idade, foram divididos em três grupos e sujeitos a estratégias de estimulação cognitiva diferentes durante seis semanas: um grupo foi intervencionado com o uso da SenseCam que captou imagens quotidianas vivenciadas pelos pacientes, outro com um treino convencional ativo (exercícios como memorização de listas de compras, associação faces-nomes, etc.) e o terceiro grupo registou o seu dia-a-dia num diário.
No final das seis semanas, os investigadores observaram que a intervenção baseada na SenseCam «foi mais eficaz no desempenho cognitivo comparativamente com o programa de treino cognitivo ativo e com o diário escrito», afirma Ana Rita Silva, investigadora principal do estudo, cujos resultados já foram aceites para publicação na revista internacional Current Alzheimer Research.
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As conclusões deste estudo, do qual resultou a Tese de Doutoramento de Ana Rita Silva, «reforçam a importância do desenvolvimento de intervenções não farmacológicas para pacientes com DA em fase inicial» porque, defende a investigadora, «embora a primeira linha de atuação nesta doença, após o diagnóstico, seja o tratamento farmacológico, há um consenso crescente relativamente à urgência de complementar esta atuação com a implementação de intervenções não farmacológicas, de modo a reduzir o impacto da doença». Declarações da investigadora Ana Rita Silva disponíveis aqui .
Cristina Pinto (Assessoria de Imprensa - Universidade de Coimbra)
Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva