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J Pinto Gouveia e Ana Xavier |
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O estudo, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), conclui «que os adolescentes que recordam sentimentos de ameaça, subordinação e desvalorização nas relações com a sua família tendem a apresentar sintomas depressivos, a ser mais autocríticos, a ter medo de sentimentos positivos e a manifestar comportamentos autolesivos. O mesmo se verificou quando os adolescentes recordam poucos (ou ausentes) sentimentos de afeto, calor e segurança nas relações com a família», descreve Ana Xavier.
Os comportamentos autolesivos envolvem atos diretos e deliberados de destruição do tecido corporal do próprio, como, por exemplo, cortar-se, queimar-se, sem intenção de suicídio, mas com o objetivo de magoar e para regular as emoções difíceis e intensas. Estes comportamentos são complexos e sérios, estão associados a várias dificuldades psicológicas e muitas vezes necessitam de intervenção clínica para a sua resolução.
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Estas intervenções, salienta Ana Xavier, «devem promover a aprendizagem de competências de regulação emocional adaptativas e eficazes (como, por exemplo, competências de compaixão, aceitação, tranquilização, mindfulness) para ajudar os adolescentes a aprenderem uma resposta saudável e alternativa às atitudes de autoataque e autocríticas, assim como a regular eficazmente os estados de emocionais negativos, e consequentemente a não se envolverem em comportamentos autolesivos».
Cristina Pinto - Assessoria de Imprensa - Universidade de Coimbra
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva