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|Hélio Bernardo Lopes| |
Em primeiro lugar, porque se tratava de um candidato objetivamente independente, sem ligações a partidos – também nunca foi contra estes – e muito ligado à defesa de valores e de causas fortemente presentes no imaginário coletivo.
Em segundo lugar, pelo seu mui brilhante e singular currículo académico, muito para lá dos dois doutoramentos realizados – segundo nos disse, poderá vir a realizar um terceiro – e da sua carreira na Universidade de Lisboa. Uma carreira que incluiu a naturalmente complexa fusão da anterior Universidade de Lisboa e da Universidade Técnica de Lisboa.
E, em terceiro lugar, pela diversidade de apoios com que nos anunciou a sua candidatura, onde pontificavam três anteriores Presidentes da República. Infelizmente para António Sampaio da Nóvoa, operou-se uma reação forte e originária de onde seria de esperar. Mormente dos militantes do PS mais ligados à estratégia da Direita neoliberal que hoje varre o mundo. Bom, perdeu.
A grande verdade, porém, é que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa surpreendeu cabalmente os que melhor de si disseram na campanha eleitoral. De um modo que só raros – grandes interesses, claro está...– hoje persistem em não reconhecer, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, nunca perdendo o respeito e a consideração da enormíssima generalidade dos portugueses, trouxe a estes, muito em especial aos que só por um acaso imaginaram poder estar algum dia junto de um Presidente da República, momentos de alegria que se vêm constituindo num autêntico tónus no domínio da esperança no seu futuro e no de Portugal.
Hoje, já passado muito tempo sobre a anterior eleição presidencial, tenho que ser sincero e reconhecer esta realidade que me parece já tão evidente: com um outro estilo, é quase certo que o académico António Sampaio da Nóvoa não conseguiria os resultados globais que se atingiram com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Sobretudo, no plano do impacto internacional da sua intervenção pública.
Nos dias que passam, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa criou um grau de simbiose psicológica e cultural com a comunidade portuguesa que nenhum outro até hoje conseguiu concitar. E a prova de que assim é pode perceber-se por via dos lugares de onde provêm as ínfimas azedas críticas contra a sua intervenção pública: os que sempre sonharam com um Presidente da República de fação. Tem sido uma marca que vem acompanhdo, de um modo forte, a História de Portugal. Por um acaso do nosso modo de estar na vida, os portugueses têm esta realidade bem presente e não irão esquecê-la tão cedo.
Marcelo Rebelo de Sousa, como Presidente da República, tem sabido estar junto dos seus concidadãos e tem, de um modo patriótico e objetivo, defendido o interesse de Portugal. Por cá e lá por fora. Junto daqueles que podem ajudar a carrear benefícios com vista a um futuro melhor para os portugueses. É um Presidente da República que vive para o seu País e o seu povo e que com este convive sem manias ou peneiras. É um Presidente da República autêntico e muito tipicamente português. Faz inveja...