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Sociedade Portuguesa de Medicina Interna defende a necessidade de diminuir os doentes nas urgências e a criação de alternativas ao internamento hospitalar |
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No entanto, os hospitais também têm alguma quota de responsabilidade, pois poderiam criar mais alternativas para os doentes agudos não-urgentes, dentro dos próprios hospitais, como estipularem vagas nas consultas para doentes não programados ou investirem mais nos hospitais de dia.
Depois, é preciso olhar para um grupo particular de doentes que são os grandes utilizadores das urgências mas também de todos os recursos na saúde, que são os doentes idosos, frágeis com polipatologia. Estes doentes são complexos, descompensam facilmente, e têm sido tratados de uma forma fragmentada, reativa, episódica e através das urgências.
O especialista sublinha assim que «se quisermos reduzir o recurso às urgências temos que aumentar a capacidade resolutiva dos cuidados primários, criar alternativas para os doentes agudos nos próprios hospitais, consciencializar os cidadãos para uma melhor utilização dos recursos em saúde e implementar programas que promovam uma resposta proativa, preventiva e de cuidados integrados, através de equipas que envolvam internistas, médicos de família e outras profissões, de forma a retirar os doentes das urgências».
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Por outro lado deveriam criar-se alternativas ao internamento, em Centros de Medicina Ambulatória, que integrassem os hospitais de dia, programas de hospitalização domiciliária, unidades de diagnóstico rápido e os referidos programas de cuidados integrados. A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna está empenhada na implementação de formas inovadoras de cuidados que sejam melhores para os doentes e contribuam para sustentabilidade do sistema de saúde.