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| Foto: DRCN (Site) |
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Os cantos litúrgicos da Celebração Eucarística estarão a cargo da Schola Cantorum da Catedral de Santarém, tendo David Paccetti Correia como organista e Pedro Rollin Rodrigues na direção musical.
Incluído pela Direção Regional de Cultura do Norte na candidatura «Património Religioso do Leste Transmontano» apresentada ao QREN/ON2, com o apoio do Município de Torre de Moncorvo, o atual processo de restauro do órgão de tubos teve início em 2013, com os trabalhos de conservação e restauro da caixa. Nesta intervenção foram incluídas, entre outras, ações de reforço estrutural, de desinfestação, de limpeza das policromias, além de pequenas reconstituições em zonas de lacuna, quer na talha, quer na pintura.
O restauro da componente funcional do órgão iniciou-se em junho de 2015. Consistiu, fundamentalmente, na recuperação de toda a sua mecânica e material sonoro histórico, bem como na reconstituição de peças em falta, dentro dos limites impostos pelas características da sua construção de origem. Foram substituídos apenas os acrescentos posteriores inadequados.
O restauro culminou com os trabalhos de montagem, harmonização e afinação final, por forma a reencontrar o caráter sonoro particular do instrumento.
Agora restaurado, pode o órgão histórico da igreja de Nossa Senhora da Assunção da Vila de Torre de Moncorvo resgatar o seu protagonismo como instrumento da Igreja por excelência, assumindo-se também como um meio de dinamização cultural e valorização turística da região.
A construção da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Matriz da vila de Torre de Moncorvo, iniciou-se em 1544. É uma obra maneirista, austera e de linhas severas, com contrafortes pronunciados e dominada pela exuberância e altura da fachada principal. O seu coro alto é tripartido, achando-se o órgão histórico no corpo central, com colocação lateral do lado da Epístola, e os foles no corpo sul.
Fontes documentais datadas de 1653 e de 1655 atestam já a existência de um órgão na Igreja no séc. XVII. A partir de meados do séc. XVIII, nos Livros da Câmara, são frequentes as alusões à compostura do órgão, até que, em 1776, o senado municipal decidiu a construção de um novo instrumento, aproveitando peças do anterior.
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O órgão foi sofrendo diversas reparações ainda no séc. XVIII, e, ao longo dos sécs. XIX e XX, alterações que modificaram as características distintivas da sua construção setecentista. Descobre-se no someiro um papel manuscrito, alusivo ao restauro de 1872, feito pelo mestre Layard (ou Bayard) Anatole Julian, e em 1955, sob a responsabilidade da DGEMN, foram nele realizados trabalhos de “beneficiação” a cargo da firma João Sampaio (filhos), Lda, de Lisboa.
Com a introdução de um moderno órgão eletrónico na igreja, o órgão histórico perdeu protagonismo, sendo progressivamente votado ao abandono e à degradação. Situação que presentemente se inverte.
