Hábitos de vida saudáveis e bom cumprimento da terapêutica é fundamental para os doentes com lúpus.
Por ocasião do Dia Mundial do Lúpus, que se assinala hoje, e numa altura em que se debatem diariamente os hábitos de vida saudáveis, o Núcleo de Doenças Autoimunes (NEDAI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) lembra que quer para o desenvolvimento da doença, quer para o seu controlo, os hábitos saudáveis como não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar exercício físico, manter atividades ao ar livre e evitar ambientes poluídos, são práticas absolutamente fundamentais.
O especialista explica ainda que apesar da medicação para o LES ser atualmente muito diversificada e complexa, muitas das falhas terapêuticas se devem à baixa implementação de hábitos de vida saudáveis aliados ao incumprimento terapêutico de medidas básicas, como a toma de suplementos de vitamina D e de hidroxicloroquina, anti-malárico com elevada eficácia como imunomodelador no LES.
O lúpus é uma doença autoimune, multisistémica e com manifestações muito variadas. O diagnóstico baseia-se normalmente nas características clínicas que são típicas da doença, sobretudo quando consideradas em conjunto. “Estas incluem a erupção cutânea na face, nas bochechas, com a típica distribuição em “asas de borboleta”, a inflamação das articulações, a alopecia (queda de cabelo), as aftas, a fotossensibilidade e múltiplos tipos de afeção cutânea relacionadas muitas vezes com a exposição solar.
O envolvimento de órgãos internos é na maioria dos casos detetado pelo conjunto de dados obtidos através de uma história clínica e exame físico cuidadosos e simples testes laboratoriais que estão disponíveis na maioria dos laboratórios”, refere António Marinho. No entanto “as manifestações da doença podem surgir ao longo do tempo e por vezes só é possível ter a certeza do diagnóstico após algum tempo de seguimento”, defende o internista.
O objetivo do tratamento do LES é manter a doença inativa, prevenir as recidivas e minimizar o dano permanente que a doença pode causar, realçando novamente que as terapêuticas para as formas graves, como os corticoides, imunossupressores e biológicos, também provocam dano e a lógica da sua utilização implica também o bom cumprimento das medidas atrás referidas.
Por ocasião do Dia Mundial do Lúpus, que se assinala hoje, e numa altura em que se debatem diariamente os hábitos de vida saudáveis, o Núcleo de Doenças Autoimunes (NEDAI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) lembra que quer para o desenvolvimento da doença, quer para o seu controlo, os hábitos saudáveis como não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar exercício físico, manter atividades ao ar livre e evitar ambientes poluídos, são práticas absolutamente fundamentais.
[post_ad]
António Marinho, internista, da Unidade de Doenças Autoimunes do Hospital Santo António no Centro Hospitalar do Porto e coordenador nacional do NEDAI, realça que estas medidas em conjunto com a evicção da exposição solar (utilizando proteção solar adequa diariamente) e com a toma correta da medicação, são as pedras angulares da terapêutica do Lúpus Eritematoso Sistémico (LES).O especialista explica ainda que apesar da medicação para o LES ser atualmente muito diversificada e complexa, muitas das falhas terapêuticas se devem à baixa implementação de hábitos de vida saudáveis aliados ao incumprimento terapêutico de medidas básicas, como a toma de suplementos de vitamina D e de hidroxicloroquina, anti-malárico com elevada eficácia como imunomodelador no LES.
PUB
Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos!
Consulte a tabela de preços
O envolvimento de órgãos internos é na maioria dos casos detetado pelo conjunto de dados obtidos através de uma história clínica e exame físico cuidadosos e simples testes laboratoriais que estão disponíveis na maioria dos laboratórios”, refere António Marinho. No entanto “as manifestações da doença podem surgir ao longo do tempo e por vezes só é possível ter a certeza do diagnóstico após algum tempo de seguimento”, defende o internista.
O objetivo do tratamento do LES é manter a doença inativa, prevenir as recidivas e minimizar o dano permanente que a doença pode causar, realçando novamente que as terapêuticas para as formas graves, como os corticoides, imunossupressores e biológicos, também provocam dano e a lógica da sua utilização implica também o bom cumprimento das medidas atrás referidas.